Os caminhos se fazem ao andar

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Os caminhos se fazem ao andar

Muitos vão rememorar como Dona Carmen, outros como Tia Carmen ou Carminha.
Muitos vão rememorar a integridade pessoal e a merecida respeitabilidade durante a vida pública, outros pelo amor e doçura na vida privada.
Quem teve a grata satisfação de conviver mais de perto, com certeza, vai lembrar de todas essas qualidades.
Pra mim, resta lembrar com gratidão os ensinamentos recebidos, as muitas alegrias e também algumas cicatrizes de batalhas compartilhadas.
Foi triste e repentino, mas resta o consolo de seu passamento ter acontecido num local que lhe era tão prazeroso e junto de pessoas muito queridas.
Deixo aqui registrado um forte e fraterno abraço a todos os familiares e um grande beijo no coração da Carmen. Esteja onde estiver, certamente será sob a proteção e as bênçãos do Criador, porque fez por merecer.
Há pessoas e circunstâncias na vida da gente que o tempo e o vento não apagam. Nem a pau!

Royalties Energéticos

Determinados municípios, a maioria de pequeno porte, recebem um baita retorno de impostos por conta de alguma obra relevante pública ou privada implantada em seu território, muitas vezes sem a mínima participação da municipalidade específica. Simplesmente ¨caiu do céu¨, como diz o ditado popular.
Aconteceu com distritos industriais implantados pelos governos federais em tempos idos, hidrelétricas e termoelétricas, plataformas de exploração de petróleo em alto mar, refinarias e pólos petroquímicos, exploração e processamento de minérios, e por aí a fora.
Municípios, às vezes anteriormente meio que ¨perdidos no mato¨, em poucos anos viraram palco de acirradas disputas político-partidárias, por conta de determinadas verbas orçamentárias. A lei define alguns parâmetros básicos e os casos omissos são resolvidos no tapa, como diz o meu Cumpádi Belarmino.
Mas cabe destacar o bom exemplo das concessões rodoviárias, inclusive por aqui. Os recursos oriundos dos impostos arrecadados são distribuídos regionalmente e não concentrados nos municípios específicos onde estão localizadas as praças de pedágio. Pelo que sei a distribuição é de acordo e proporcionalmente à extensão dos respectivos trechos de rodovia que cruzam cada território municipal.

NOVOS CAMINHOS

Boa iniciativa da E-Log em aproveitar esse belo espaço físico da área portuária de Estrela entre o rio Taquari, o Arroio Boa Vista e a BR-386. Ainda mais com a implantação do novo acesso e alças de retorno junto à RS 129.
É área nobre para empreendimentos, que ficou esquecida por muito tempo, mas que agora está ¨mostrando a cara¨. A propósito: o outro ¨naco¨ que fica entre a frente da BR e o arroio também vai crescer muito na parada, assim como as áreas do lado ¨de lá¨, no Bairro São José.
E falando em novos caminhos, tomara que a municipalização da Transantarita avance, inclusive com uma possível conexão direta com a Rota do Sol.

TÁ RUSSO…?

Durante a corrida espacial disputada no taco a taco por russos e norte-americanos, cada avanço tecnológico era um quebra-cabeças, mas importante pra ficar na dianteira. Uma das dificuldades era encontrar um equipamento que pudesse ser usado para fazer registros escritos também em gravidade zero, coisa difícil de fazer com as então sofisticadas canetas-tinteiro.
Os americanos passaram a usar as novíssimas e práticas canetas esferográficas. Os russos usavam o velho e confiável lápis.
Ás vezes basta fazer o simples bem feito.

Saidera

O neto perguntou:
– Vô, tu sabe porque o Urso Polar, apesar de ser forte, rápido e carnívoro não caça pinguins?
Pensei, pensei e fiquei ¨boiando¨.
– Interessante, é mesmo, por que será?
– É porque eles vivem no polo norte e os pinguins no polo sul!
Placar final: Neto 1 x 0 Vô.

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