A discrepância dos cachês

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

A discrepância dos cachês

O brasileiro adora uma polêmica. A mais recente é sobre o cachê pago a brasileira Gisele Bündchen pela sua ida ao carnaval do Rio de Janeiro. Enquanto ela recebeu milhões os seguranças e funcionários da limpeza receberam merrecas. Mas o problema não é quem recebe e sim quem se sujeita a pagar valores tão elevados para uns e miséria para outros. Contratada pela Brahma, Gisele ganhou um cachê milionário por comparecer e ficar apenas três horas no camarote da cerveja na Marquês de Sapucaí, no último domingo, 19. Segundo o jornal O Globo, ela teria cobrado R$ 57 mil por minuto. As exigências do contrato: ela deveria passar pela rampa de acesso, posar para fotos e seguir para a área VIP, onde teria que permanecer por três horas. A soma por isto chegou a US$ 2 milhões, equivalente a R$ 10,3 milhões. Detalhe: ela nem tomou cerveja, preferiu água. Já o cachê dos funcionários, pelo turno de oito horas, foi de R$ 200,00. 

A supermodelo brasileira não pode e nem deve ser criticada pelo valor astronômico que cobrou. Ela atingiu este patamar e tem todo direito de pedir o valor que quiser. Até porque teve alguém que aceitou pagar. O que precisa ser colocado em discussão é a discrepância de valores de uma categoria ou cachê de uma função para a outra. Somente assim poderemos falar da chamada justiça social. De resto, é polêmica para ter assunto.

 

 

 

 

 

 

Sem nomeação

A comitiva de ministros de Lula que veio ao Rio Grande do Sul para “verificar os efeitos da seca” contou com a presença de Edegar Pretto, que comanda a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mesmo sem ter nada oficializado. O presidente oficial da Conab ainda é Guilherme Ribeiro. Pretto espera sua nomeação para em breve.

Um ano de feiras

Forquetinha, Coqueiro Baixo, Paverama, Imigrante, Santa Clara do Sul, Cruzeiro do Sul e Estrela são alguns dos municípios da região que anunciaram feiras municipais para este ano. Ou seja, um ano com uma retomada de eventos de grande porte e que mexe com a estrutura econômica destas cidades e da região, bem como divulga suas potencialidades. Além disto, serve para marcar a gestão de prefeitos em primeiro ou segundo mandato e que ainda não tiveram a oportunidade de mostrar a pujança de seus municípios. A exceção fica por conta de Estrela que realizou a Multifeira ao final de 2021.

Festas, a retomada

A retomada também é no setor de festas comunitárias neste ano de 2023. Comunidades que tiveram que interromper suas festas religiosas ou típicas e que estão sem sua realização desde a pandemia. O entusiasmo é grande por parte dos dirigentes comunitários.

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