70 anos do Hospital Santa Isabel

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

70 anos do Hospital Santa Isabel

A história do primeiro e único hospital de Progresso começou em 1918, com o surgimento do primeiro hotel da cidade. Naquele tempo, o hotel ficava na rua Coronel Mello e, de frente à construção, havia um consultório médico, equipado com uma sala de cirurgia.

Assim, após os procedimentos médicos, os enfermos eram levados até o outro lado da rua, para se recuperarem nos quartos do hotel. Registros contam que os pacientes eram transportados por macas, em meio à poeira e à chuva. Quem reuniu todos esses materiais é Ângela Pozzebon, nutricionista no Hospital Santa Isabel.

Com o passar do tempo, uma outra casa foi utilizada como hospital. Por volta da década de 30, foi criada a Sociedade Beneficiência Gramadense, responsável por administrar a instituição. Mas foi no ano de 1945 que Fioravante Pretto doou um terreno para a construção do futuro hospital.

Na época, o Frei Constantino Van Ryn e o Dr. Vitor Schmidt mobilizaram a comunidade para arrecadar recursos e viabilizar a obra. Nesse período, também pediram à Congregação das Irmãs da Divina Providência que enviasse religiosas para dirigir o Hospital.

Foto: Acervo Hospital Santa Isabel

Em 23 de fevereiro de 1953, Progresso recebeu as irmãs e deu início ao Hospital Santa Isabel, exatamente 70 anos atrás. Naquela data, chegaram à localidade as irmãs Rosálie, Alonsa, Leonor e Genoveva.

A partir de então, uma série de melhorias foi feita no hospital, com a construção de uma nova ala, uma capela maior e, inclusive, uma gruta, em homenagem à Nossa Senhora de Fátima. Em novembro de 1963, a Sociedade Beneficiência Gramadense passava por dificuldades financeiras. Assim, o hospital foi entregue à Sociedade Divina Providência, que desde então é responsável pela manutenção e administração do local.

HÁ 20 ANOS

A Polar de Estrela

Foto: Arquivo Histórico de Lajeado / O Informativo

A diretoria da Ambev, responsável pela companhia, declarava que não haveria alterações no trabalho e funcionamento da filial de Estrela. A Polar era comandada pela Antarctica desde os anos 70 e passou para a Ambev quando a Brahma e a Antarctica se fundiram, em 2000.

Um acordo determinava que, durante quatro anos, nenhuma filial poderia ser fechada. Entretanto, na época, o receio era de que, quando o prazo se encerrasse, isso acontecesse. De fato, em 2006, a Polar, que outrora já fora a mais importante empresa de Estrela, encerrava as atividades.

Asfalto em Westfália

A principal rua da cidade, a Avenida Henrique Uebel, recebia 200 metros de asfalto. Além da pavimentação, o município construía refúgios nas margens da Rota do Sol e também paradas de ônibus na Linha Berlim. Na época, a administração investia cerca de R$ 126 mil nas obras.

Enquanto isso…

Ozônio e o câncer – Há 20 anos, estudos indicavam que o gás ozônio teria relação com o surgimento do câncer de pulmão. O gás, principal componente da Camada de Ozônio, provocaria mutações no DNA e, nas grandes cidades, seria originado pela poluição dos veículos e indústrias. Vinte anos depois, o ozônio é usado para o tratamento de diversas doenças, incluindo o câncer, por meio da ozonioterapia.

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