Liderar muitas vezes pode ser descrito como um dom, uma arte ou até mesmo uma ciência. Não há uma maneira fixa de se fazer isso, e ao longo dos anos, diversos gestores se dedicaram a destrinchar as melhores maneiras de otimizar esse processo, a fim de aumentar a produtividade e satisfação de seus colaboradores.
Uma dessas escolas – e na qual acredito e baseio no meu trabalho – é a da liderança humanizada. Esse tipo de gestão se baseia sobretudo na empatia e respeito. É cuidar do próximo, se responsabilizar pelo próximo e ter uma gestão de pessoas com qualidade, eficácia e sempre pensando na empresa como um todo e seus componentes humanos.
Em minha experiência, descobri que uma liderança humanizada pode trazer inúmeros resultados positivos. É cientificamente comprovado que uma mão de obra engajada é mais produtiva e que isso está diretamente relacionado à gestão. Quando se tem uma gestão de pessoas de qualidade, os profissionais se engajam de forma transparente e, assim, é possível alcançar as metas e os objetivos.
A liderança humanizada também baseia-se na conquista do respeito e admiração através da compaixão e proatividade. Foram-se os tempos dos chefes maquiavélicos, que preferiam ser temidos a amados, em parte porque este modelo de negócios não se sustenta mais nos dias de hoje, e em parte pela percepção certeira de que nós, líderes, também formamos parte da força de trabalho.
Como um todo, a valorização e investimento nos colaboradores de um negócio, em uma época onde contamos cada vez mais com a tecnologia, se tornam a balança perfeita entre a capacidade técnica e o calor humano.
A tendência, dado o momento em que vivemos, é que, progressivamente, ainda mais empresas adotem este tipo de gestão. Em tempos de pandemia e home office, uma liderança positiva e humana pode ser a diferença fundamental na manutenção da tranquilidade e produtividade dos colaboradores. Neste momento, onde estamos todos longe, mas buscando estar perto, um líder firme e empático se torna o elo entre todos os membros de uma empresa.
Imagino e espero também que isto se reflita no pós-pandemia. Hoje, tenho certeza que a liderança correta e a gestão eficaz de recursos humanos são os principais pilares de qualquer negócio. Afinal, são as pessoas que fazem os negócios acontecerem.