Cultura de Inovação, Liderança e Experimentação

Opinião

Rafael Zanatta

Rafael Zanatta

Head do Vibee Unimed

Cultura de Inovação, Liderança e Experimentação

Existem vários elementos capazes de elevar uma organização para outro patamar. Normalmente um bom planejamento estratégico é capaz de identificar novas oportunidades e com o direcionamento correto é capaz de auxiliar a empresa na sua trilha de crescimento. No entanto, existem três características fundamentais que uma organização precisa desenvolver se ela deseja realmente prosperar nesse ambiente de extrema incerteza que estamos vivendo.

Não existe uma ordem que defina qual delas vem primeiro, mas uma organização que consegue engajar seus colaboradores em uma cultura que aceite e motive a adoção de novas formas de execução e que perceba a importância do papel das lideranças em facilitar esse processo claramente terá vantagens diante daqueles que não conseguem se adaptar aos novos formatos de negócios que surgem diariamente.

Essa adaptação, diga-se de passagem, não é algo que ocorre da noite para o dia, uma vez que você não desliga uma chave e liga outra e tudo funciona. E aqui mora o poder que uma organização voltada para a “experimentação” tem diante das outras.

Sejamos francos: existe a chance de acontecer algo errado quando você experimenta coisas novas, mesmo com o apoio da sua liderança e em um ambiente que encoraja esses movimentos, mas a chance disso acontecer diminui drasticamente.

E aqui reside um ponto fundamental: as organizações que aprenderam a importância desse processo entenderam que tão importante quanto errar rápido é errar pequeno. Ou seja, cria-se um ambiente no qual testamos continuamente nossas hipóteses numa escala pequena, a ponto de um erro não ser suficiente para colocar nossas operações em perigo, mas ser suficiente para gerar aprendizados que guiam os próximos passos.

Desse resultado existem duas possibilidades: ou eu acerto ou eu aprendo. Ou seja, se a hipótese estava correta você pode dar corpo ao projeto e implementá-lo em tamanho ou mais áreas. Se as coisas não aconteceram como eram imaginadas, você aprende com o experimento, organiza as informações e decide por retomar ou não a partir dessa experiência.

O que se percebe em alguns casos é que líderes de organizações ainda resistem a mudar suas estruturas e comportamentos organizacionais porque acreditam que de alguma forma essa velocidade de mudanças vai regredir e teremos o retorno de um ambiente mais estável (e lento) nas mudanças.

No entanto, o que estamos constatando é exatamente o oposto e as empresas que se deram conta de que a única certeza é que as coisas seguirão mudando já saíram na frente das demais. A dica é: busque bons exemplos e converse com lideranças que estiveram à frente desse tipo de processo e comece a implementá-los na sua organização. Ainda estamos no intervalo do jogo e tem um tempo inteiro para ser jogado, mas depois disso a chance de você não jogar mais será cada vez maior.

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