O que a conquista da medalha de ouro na olimpíada de matemática do IFSul representou para você?
Na verdade, era um sonho meu. De todas as possíveis conquistas que se tem no meio da matemática, essa era a que mais queria, e era a última chance. Eu só alcancei esse meu sonho porque era uma coisa que estava investindo e estava estudando para, no final, conseguir o meu objetivo. Eu chorei. Fiquei muito, muito feliz.
Como foi a sua preparação para realizar a prova do IFSul?
Eu já estudo o tema desde o início da escola, basicamente. Mas comecei a me dedicar mais ali pelo final do ensino fundamental. E agora, no ensino médio, eu fui para o IFSul, onde o ensino é muito qualificado. Inclusive tiveram oficinas e atividades preparatórias. Mas o principal mesmo é o estudo em casa. Pelo fato de ter interesse pelo tema, não é uma rotina maçante. Então foi basicamente tudo em casa.
Você teve alguma influência? O que te levou a decidir que partiria em busca da conquista da medalha de ouro?
O interesse começou a partir do nono ano. Eu tinha aulas com a professora Eveline, lá no Mellinho. E ali eu consegui minha primeira medalha: de prata, na Obmep. Pensei que poderia mais. E a influência da Eveline foi fundamental, pois aquilo impulsionou meu interesse. Não é uma coisa que, “depende só do aluno”, porque os professores têm essa influência. Eles estão todos os dias nas salas de aula com os alunos, então é muito da responsabilidade deles fomentar. Essa conquista é resultado da influência das pessoas ao meu redor, que fez com que eu criasse um profundo interesse pela área.
A sua rotina de estudos se manteve a mesma durante todo o Ensino Médio?
Durante a pandemia diminuiu um pouco porque, no caso, ela se iniciou quando eu estava começando o segundo ano e, no IFSul, são quatro anos de Ensino Médio. Então, ali naquele período, eu diminuí um pouco os estudos. Naquele ano, eu não consegui nada, e no ano seguinte também. Daí, no próximo, que foi esse último, eu consegui a medalha.
Qual é a importância da matemática na profissão que você quer exercer no futuro?
Esse tipo de Olimpíada, ainda mais dependendo da premiação, permite escolher qualquer faculdade, porque a maioria tem “cotas olímpicas”, além de ser um item curricular muito bom. Querendo ou não é uma conquista em uma prova que vai muito além da matemática, já que engloba raciocínio lógico.
Você sempre teve esse apreço pela matemática durante seu período escolar?
Eu sempre gostei, mas comecei a desenvolver mais no nono ano, que foi quando eu tive a minha primeira medalha olímpica, além da influência da minha professora. Foi a partir dali que eu comecei a tentar estudar mais sobre.