Cinco anos após chegar ao Internacional e trilhar toda a caminhada na base, Amanda Lagemann Locatelli, 17, comemora a promoção ao elenco principal do Colorado. A volante natural de Teutônia fará parte do grupo que disputa Gauchão, Campeonato Brasileiro e Libertadores da América no futebol feminino.
Amanda chegou ao Colorado ainda no Sub-14 e acumula uma série de títulos. É campeã gaúcha Sub-14, Sub-16 e Sub-17, além de campeã brasileira nas duas categorias mais avançadas. Agora, ainda jovem, estará rodeada de colegas experientes e no time que é o atual vice-campeão brasileiro. “Claro que esperava essa oportunidade, mas não esperava vir tão cedo. De pouco em pouco fui evoluindo, agora quero ganhar meu espaço no profissional”, diz.
Todo atleta de categoria de base tem como objetivo chegar ao elenco principal, para Amanda é a realização de um sonho. “É a chance de continuar crescendo, ainda mais estando ao lado de gurias com mais experiência, estarei à disposição e vou abraçar toda oportunidade que me derem”, salienta.
Amanda chegou ao Colorado na categoria Sub-14 e acumula na base títulos estaduais e dois Campeonatos Brasileiros, no Sub-16 e Sub-17. Crédito: Arquivo Pessoal
Em busca da América
O Internacional está em uma crescente nos últimos anos. Foi várias vezes campeão gaúcho e também é o atual vice-campeão brasileiro. Este ano disputará a Libertadores Feminina, o que aumenta a responsabilidade da garota recém subida da base.
“Mais do que minhas colegas, preciso manter o foco e estar bem preparada. Com certeza o time vai em busca de títulos e de melhorar o retrospecto que já é bom nas temporadas recentes.”
Força do futebol feminino
A visibilidade e os holofotes sobre o futebol feminino estão cada vez maiores no Brasil. Nos últimos anos o esporte passou a ser televisionado em canais fechados, e para 2023 terá o impulso também da televisão aberta. Outro ponto comemorado pela jovem. “Estar nestas transmissões é uma forma de valorizar o futebol feminino, que muitas vezes é deixado de lado.
É difícil conseguir uma igualdade com o masculino, mas estamos pelo menos tentando buscar nosso espaço, conquistando torcedores, enchendo estádios. O futebol feminino merece uma visibilidade maior, e acho que está ganhando força aos poucos.”
