Um tremor de magnitude 7,8 atingiu a Turquia, perto da fronteira com a Síria, na segunda-feira, 6. Milhares de pessoas ainda estão desaparecidas mais de 30 horas após o tremor, o pior em mais de 80 anos na região. O terremoto na região foi o mais forte desde 1939.
Em entrevista ao programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, nesta terça-feira, 7, o morador da cidade de Izmir, na Turquia, Fatih Yildiz relata como o país passa pelo desastre. “Difícil descansar e dormir. Muitos precisam ser salvos. É muito complicado. Minha vó mora em uma cidade que foi muito atingida.” Ele perdeu a família inteira de um primo de sua mãe.
A Turquia pede ajuda a todos os países, porque faltam alimentos, cobertores, materiais de higiene e recursos para a saúde. Yildiz diz para as pessoas do Brasil que podem ajudar, fazê-lo pelo link de doações disponibilizado pela Presidência de Gerenciamento de Emergências e Desastres do Ministério do Interior da Turquia (Afad) (clique aqui para acessar).
Conforme o turco conta, antes dos terremotos, os cientistas haviam avisado. Segundo ele, os prédios têm estrutura para aguentar os terremotos, mas ainda é preciso trabalhar mais nisso, já que pelo menos 2 mil foram destruídos.
Na sua atual cidade, os abalos sísmicos não foram sentidos de forma intensa, diferente de outras regiões, onde tem familiares. Yildiz já conheceu o Brasil e veio para o RS em 2018, como turista. Foi quando pôde aprimorar seu português. Ele é engenheiro e tem mestrado.
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