É a sina do tapejara
Nós somos herdeiros dela
Bombear a barra amarela
Do dia quando se aclara
Sentir que a mente dispara
Nos rumos que o tempo traça
Eu me tapo de fumaça
E olho o tempo veterano
Entra ano e passa ano
Ele fica a gente passa… JCB
Jayme Caetano Braun. Crédito: Divulgação
Andréa Eloi
Declamadora, natural de Lajeado, ganhadora de vários rodeios artísticos nacionais, estaduais e internacionais, profunda conhecedora da arte declamatória, avaliadora e instrutora de poesia gaúcha.
Títulos conquistados na declamação: Campeã do Rodeio Internacional da Vacaria; bicampeã do Rodeio Internacional de Osório; bicampeã do Rodeio internacional de Passo Fundo; campeã do Enart 2002, Melhor intérprete no Festival Tropeada do Canto e Verso Sulino de Caxias do Sul, alguns entre tantos outros títulos que não conseguiria descrever todos nesta coluna, além é claro de avaliadora de vários rodeios artísticos.
Perguntei à Andréa o que significa para ela o dia 30 de janeiro de deste ano em que se comemora o nascimento de nosso mestre poeta Jayme Caetano Braun e que estaria completando 99 anos. Assim me respondeu:
“O que falar sobre Jayme Caetano Braun compositor poeta payador e grande influência no tradicionalismo gaúcho. Eu tive a honra e o prazer de conhecer o mestre, numa de nossas andanças…ele era uma pessoa calma, educada e a poesia vertia da sua alma palanque da história A Lenda maior de nossa poesia.
Dom Jayme como é conhecido por ser único… Tive as maiores alegrias e felicidades por ter nascido na mesma veia que Jayme. Pois ele um dos quatro troncos missioneiros é a vertente da poesia Gaúcha. Eu tenho orgulho de ser cria do Rio Grande do Sul e ter no sangue a alma e a raça do Povo das Missões.”
Chasque:
Paz, e tranquilidade, semeie esta forma de viver, o retorno será o mesmo em uma farta colheita.
