Em um mundo caótico e controvertido, viver não é apenas existir, mas coexistir, mesmo que não seja fácil pela guerra e tantas outras atrocidades que precisamos aprender a conviver. Os marcos legais vêm confirmar a impressão negativa, ratificando a postura das pessoas de medo e insegurança, sentimentos esses que apontam para consequentes comportamentos defensivos e abalos emocionais.
Mas será que somos bélicos por natureza ou essa é uma condição sem crítica? Será que a violência foi incorporada de tal forma que vive nos trapaceando com dores que não são nossas? Sabe-se que há um grande movimento mundial de defesa da paz que significa a luta para o entendimento e o manifesto de que se quer uma vida tranquila e reparadora. A paz é mais do que um ideal, mas um conceito sobre práticas humanas e restauradoras, que devem ser traduzidas ao alcance das crianças nas suas primeiras experimentações.
Quando tenho paz na minha vida, eu acabo por transmiti-la também ao outro, sendo um agente transformador e um instrumento de amor, tolerância e compreensão. Por isso, como fazer uma conexão conjugada de guerra e paz? As manifestações pela paz começam anteriormente ao modelo de mundo em que estamos vivendo, pela cultura da paz com pessoas que se doaram nesse ideal: como Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Nelson Mandela, Madre Teresa, e tantos outros.
Assim, há muito, estamos desejosos de paz coletiva, o que depende de muitos outros fatores. Do bom senso à humildade de se saber necessário trabalhar esses conceitos para as gerações futuras. Mas sabendo que a paz começa dentro de cada um em relação aos outros e ao que cada um emana de energia positiva. Portanto, a paz nos fala muito das dificuldades nos relacionamentos que precisam ser melhorados.
Estar em paz significa estar em harmonia diante da natureza, da humanidade, do mundo, da vida, é o respeito factível para com tudo e todos, a começar por nós mesmos, é conectar-se com os sentimentos, os pensamentos, é aceitação e estímulo. Importante reafirmar que a paz é algo verdadeiro e possível de existir e que todos nós somos responsáveis pela parcela que nos cabe, a fim de desenvolver uma sociedade mais justa e consciente.