Tartan Arquitetura mostra como empreender pode mudar a cultura

Lajeado Empreendedora

Tartan Arquitetura mostra como empreender pode mudar a cultura

No mercado desde 2007, empresa é liderada por Camila Mirapalhete, nome responsável por desenvolver projetos que mudaram a paisagem de Lajeado

Tartan Arquitetura mostra como empreender pode mudar a cultura
Camila Mirapalhete lidera um dos mais celebrados escritórios de arquitetura de Lajeado. (FOTO: J. J. Silva)

Empreender é uma iniciativa individual com potencial para gerar resultados coletivos. Um bom exemplo dessa ideia é a Tartan Arquitetura, escritório de arquitetura focado em projetos residenciais, institucionais e de interiores. Inaugurada em 2007 e liderada por Camila Mirapalhete, a empresa tem sua trajetória marcada na história de Lajeado. Afinal, obras importantes que redefiniram a paisagem da cidade foram concebidas pelo escritório.

Natural de Serafina Corrêa, Camila cresceu mudando de cidade continuamente devido ao emprego do pai. Contudo, aos 13 anos, a família se apaixonou pelo Vale do Taquari e se mudou de vez para Estrela. Durante o processo acadêmico, ficou claro que seu caminho seria contribuir para a história das pessoas. “Logo, a arquitetura foi a formação escolhida. Sempre gostei muito de pessoas. A arquitetura surge para ser palco para as atividades humanas. Por isso, gostar de arquitetura é gostar de pessoas”, reflete.

Formada pela Unisinos, em São Leopoldo, Camila escolheu Lajeado para se inserir no mercado. A decisão passava pelo posicionamento da cidade, que lhe permitiu conhecer fornecedores e clientes. Depois de um período na Inglaterra, ela trabalhou por dois anos em um escritório da cidade até tomar a decisão de abrir o seu próprio negócio. Os passos foram dados com segurança e eficiência, ao ponto de, dois anos depois de começar a empresa, ser procurada pela Univates para conceber a nova biblioteca da universidade.

“Tive a sorte de atender a Univates quando a instituição estava investindo e desenvolvendo um planejamento estratégico em que a arquitetura era uma peça chave. Sou muito corajosa, então me larguei nesse caminho. Essa relação durou muitos anos e deixou frutos que foram decisórios pro nosso escritório”, conta.

Esse grande projeto rendeu a Tartan o reconhecimento que hoje ela tem no mercado. Isso representou crescimento para os negócios, mas Camila compreende que isso também trouxe resultados para o desenvolvimento da própria cidade. “O mais interessante desse e outros projetos é que o cliente não é o usuário do teu projeto, é a comunidade. Não é o cliente que vai me dizer que ficou bom. É passar lá num domingo de tarde e ver todas aquelas pessoas tomando chimarrão, por exemplo”, avalia.

De acordo com Camila, a mudança na paisagem da cidade reflete uma mudança também na mentalidade da comunidade. Afinal, ainda que sua jornada seja construir espaços físicos, ela compreendeu que seu real trabalho é construir palcos para que as pessoas possam viver suas próprias histórias. Mais uma história que atesta o quanto empreender pode ser transformador.

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