Jornadas empreendedoras podem ser marcadas por termos ou conceitos. No caso da Multiauto, auto center inaugurado por Jayme dos Santos Costa em 1994, a ideia que ilustra o negócio é “tecnologia”. Afinal, desde o início da empresa, o investimento nos melhores recursos marcam a atuação de uma das principais oficinas mecânicas da região.
Nascido e criado em Lajeado, Jayme recorda que na infância seus brinquedos favoritos eram os carrinhos. Nada surpreendente para um garoto, mas no seu caso havia um aspecto específico: ele já administrava oficinas imaginárias com as miniaturas. Apesar desse encantamento infantil, sua jornada profissional começou na gastronomia, com a administração de uma lancheria. Apenas aos 22 anos, ao lado de um irmão e dois cunhados, ele entrou no setor com a abertura da Retificadora Alto Taquari, em 1986.
O tempo no mercado e a experiência como palestrante em diversos cursos de qualificação para profissionais da área gerou o contexto para que a ideia de ter um negócio próprio amadurecesse. Assim, em 1994, ao lado de um sócio, ele investe na automecânica, com o objetivo de suprir a demanda por agilidade e qualidade nos serviços prestados. “Era tradicional que as oficinas fossem especializadas em aspectos específicos dos carros. Nós agregamos tudo. Além disso, reunimos um estoque grande, que agiliza a vida do mecânico e do cliente”, avalia.
A meta principal era oferecer algo que pudesse se tornar a cara do negócio. Dessa forma, Jayme sempre se preocupou em investir em tecnologia e estar, dentro do possível, estar à frente do mercado local. Um fato que ilustra esse objetivo aconteceu em 1997, quando a empresa se tornou um Bosch Car Service autorizado. “Estamos dentro de um padrão de atendimento exigido mundialmente, de qualidade de peças e de treinamento da equipe que nos coloca ao lado dos mercados mais inovadores”, comemora.
Segundo Jayme, o mercado está numa crescente para quem investe, acredita e se dedica. Tanto é que, em 2021, a Multiauto inaugurou sua nova sede, no bairro Florestal, a fim de dar conta da alta demanda de todo o Vale. “Ou você investe e segue o mercado ou para de investir e começa a ser deixado de lado. Não porque o consumidor é exigente, mas porque o trabalho exige um padrão que você deve executar”, analisa o empresário, que traduz através de sua jornada a capacidade empreendedora e inovadora de Lajeado.
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