Vinte anos atrás, o assunto gerava polêmica. Poucos meses antes, em 2002, o Clube Tiro e Caça de Lajeado havia vendido o prédio onde funcionava a antiga sede social, no Centro da cidade.
Já em 2003, a diretoria do CTC analisava onde o novo salão social do clube seria construído. Naquela época, o espaço no Hidráulica já abrigava a chamada sede campestre. Moradores do entorno temiam o barulho e o movimento das festas, caso o novo salão fosse construído no bairro. Muitos defendiam que a construção deveria ser feita no bairro Bom Pastor, onde o clube tinha um terreno pronto. Assim, a antiga sede no Hidráulica não teria de ser demolida e nem árvores precisariam ser derrubadas.
Kerbfest em Poço das Antas
A Sociedade de Assistência Social e Cultural de Poço das Antas promovia mais uma edição do Kerbfest, que reúnia mais de 8 mil pessoas na cidade. O evento era um dos maiores do estado. Em 2003, conforme a comissão organizadora, mais de 550 caixas de cerveja foram comercializadas.
Enquanto isso…
Fórum Social Mundial em POA – O Fórum Social Mundial de 2003 ocorria pela terceira vez em Porto Alegre, há 20 anos. Aquela era a maior edição até então, quando reuniu mais de 100 mil pessoas na capital gaúcha. O evento era organizado por movimentos sociais de vários países para elaborar alternativas para uma transformação social global, com o slogan “Um outro mundo é possível”. Em 2003, os ativistas também manifestaram contra a possível guerra entre os Estados Unidos e o Iraque.
HÁ 50 ANOS
A velha e boa fofoca
Uma série de cartas anônimas causava alvoroço no bairro Boa União de Estrela. As correspondências, conforme noticiava o Jornal Nova Geração, continham “mexericos”, que denunciavam traições conjugais. As cartas eram colocadas embaixo das portas e a suspeita era de que a autora seria uma mulher. Até mesmo a polícia havia sido acionada para lidar com as cartas que “mexiam com a tranquilidade e o bom nome dos habitantes”.
Enquanto isso…
2 milhões de casas – Há 50 anos, o presidente do Brasil, Emílio Médici, anunciava que, na próxima década, o Governo Federal pretendia construir dois milhões de casas populares no país, com o chamado Plano Nacional de Habitação Popular. Naquela época, o investimento previsto era de 30 bilhões de cruzeiros. As prestações mensais de cada casa equivaleriam a 14% do menor salário mínimo do país.