O Estado não pode continuar mambembe com a estiagem

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor editorial e de produtos

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

O Estado não pode continuar mambembe com a estiagem

A estiagem no RS parece o “cachorro correndo atrás do rabo”. Entra ano e sai ano, produtores amargam prejuízos e famílias ficam à margem do abastecimento porque falta uma política pública de Estado para encarar o problema. Não fossem as prefeituras terem perfurado poços artesianos seriam ainda mais famílias a dependerem do caminhão-pipa.

Um olhar para o estado vizinho, Santa Catarina, já basta para encontrar saídas pontuais para amenizar o impacto. Pasmem: nem mesmo a abertura de meia dúzia de açudes, anunciada ainda na metade do ano passado, o Estado conseguiu fazer.

Ou o governador Eduardo Leite cumpre a promessa, dá um “xeque-mate” nos seus novos secretários, ou vamos continuar com essa política mambembe em se tratando de estiagem. Um estado, que tem no Agro um dos principais esteios econômicos, não ter um projeto de irrigação arrojado e moderno é suicida.

Chega de empurrar com a barriga. Chega de promessa. Os bilhões em prejuízos que serão contabilizados até o fim da estiagem são mais do que suficientes para fazer o Estado colocar o assunto no topo das prioridades.

As imagens da estiagem deste ano são as mesmas dos últimos três. O Estado precisa decidir mudar este retrato desolador. Crédito: Felipe Neitzke/Arquivo


De saída?

Nem Marcelo Caumo nem Giancarlo Bervian (ao lado) confirmam uma possível saída do secretário de Planejamento, Arquitetura e Urbanismo do cargo. Fato é que o arquiteto, na função desde 2020 quando assumiu o lugar de Rafael Zanatta, conversou com Caumo sobre sua saída e fez o governo, inclusive, buscar possíveis nomes para substituí-lo. Nessa sexta-feira, tanto Caumo quanto Bervian garantiram que ele segue no comando da secretaria, mas o prefeito deixou claro que “sempre defendemos a importância de todos os servidores estarem atentos às oportunidades da iniciativa privada”.


Lajeado 132 anos

O Grupo A Hora terá ações especiais na próxima semana. Uma revista especial conta a história de pessoas das mais diferentes classes sociais que decidiram fincar residência em Lajeado depois de conhecerem a cidade. No rádio, programas especiais serão apresentados direto dos bairros Conventos (nas margens da rua Pedro Theobaldo Breitenbach), São Cristóvão (no 25º andar do prédio mais alto em construção), Santo Antônio, (no pátio da Saidan) e no Centro (às margens do rio Taquari, no novo parque Ney Santos Arruda). Uma programação especial para comemorar junto com a comunidade os 132 anos de Lajeado e contemplar as diferentes realidades que nos formam.


De olho nos bairros

Vem aí o novo projeto do A Hora. Ao passo que Lajeado se aproxima dos 100 mil habitantes, um olhar estratégico e sensível se ergue para os bairros da cidade. Um movimento multiplataforma colocará as diferentes facetas dos 27 bairros lajeadenses na vitrine a partir dos próximos meses.


Dossland

Em tradução livre para o português, dossland quer dizer terra do biscoito. Pois é exatamente este conceito e identidade que busca o município de Westfália. Com quatro fábricas de biscoito, entre elas a consolidada Biscoitos Klein, o prefeito Joacir Dossena quer construir, nas proximidades do parque de eventos, a Vila do Biscoito, com fornos e cozinhas adaptadas para turistas conhecerem e experimentarem todo o processo de produção, desde a massa, cortar figuras, colocar na forma, processo de assar, pintar e claro, degustar.

Aliás

No Workshop de turismo “Vendendo Meu Destino” em Encantado nesta semana, a criação de uma identidade e um conceito para cada uma das cidades da região apareceu como necessidade premente.

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