Tivemos no último domingo invasão aos prédios do poder em Brasília, fato grave e de grandes consequências, e o assunto que domina as redes sociais e conversas é o cartão corporativo dos presidentes. O cartão corporativo mostra a cara do político brasileiro. Quem precisa “esconder” seus gastos em nome da segurança nacional não age com transparência.
É preciso ter coragem para mudar o sistema atual. Presidente viajou a trabalho e precisou se hospedar e comer fora de sua casa, pega nota fiscal e pede ressarcimento. Não há necessidade de cartão e decretar sigilo pelos gastos que faz.
Assim fica mais fácil o controle. É a transparência que precisamos para moralizar de fato a política brasileira. A medida deveria valer para a esfera nacional, estadual e municipal (muito mais fiscalizada e cobrada pela sociedade), tanto do Executivo, do Legislativo e também do Judiciário.
Polêmica é um bom disfarce
Você já percebeu que temas polêmicos são lançados para a opinião pública como forma de desviar a atenção? Bolsonaro gastou R$ 25 mil em uma churrascaria e mais de R$ 8 mil tomando sorvete, que absurdo, escreve quem não gosta dele. Mas o Lula e a Dilma gastaram mais do que Bolsonaro, retruca um fã do ex-presidente.
De fato, o governo Bolsonaro (2019-2022), gastou R$ 32,6 milhões; enquanto o primeiro governo Dilma (2011-2014), gastou R$ 42,3 milhões e o primeiro governo Lula (2003-2006), teve um gasto de R$ 59 milhões com o cartão. Enquanto a sociedade discute e compara gastos dos presidentes outros temas polêmicos vão ficando de lado. Quando quer mudar o foco é só jogar “o bode na sala”.
Orgulho para Arroio do Meio
Marcia Scherer deputada federal e Sidnei Eckert deputado estadual. Quanto orgulho para a cidade de Arroio do Meio neste momento em que os dois filhos ilustres exercem mandatos na câmara e na Assembleia. Daqui alguns anos ninguém saberá que foi por um período curto. O fato ficará para a história. O bom mesmo, para toda nossa região, seria que os dois tivessem mandato completo, porque se tem algo que ambos fazem com maestria é “política” (o lado bom dela) que é trabalhar por um propósito coletivo.
Tritura
O ex-ministro e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que será preso quando voltar dos EUA, tentou amenizar a proposta de decreto de estado de defesa apreendida pela PF em sua casa. Era um material para “ser triturado”, disse ele. Mas porque não fez isto no ministério. Era função para estagiário.
Revelações
Vereadora Ana da Apama (MDB) tem usado suas redes sociais para divulgar projetos do governo de Lajeado. Alguns, novidades, e que ainda nem foram notícia por parte da própria prefeitura. Méritos da parlamentar que tem acesso às notícias, divulga e pode cobrar depois sua execução.
Nem aí
Fora a época de eleição, o povão não está nem aí para a política, salvo rodas de papo regadas a cerveja. Sabem que boa parte dos políticos não resolvem coisa nenhuma.
BBB
Mesmo que a semana tenha sido de grande repercussão no noticiário e na política, após as invasões e destruição de prédios públicos, em Brasília, o Google Trends revela que o “BBB” dominou o interesse dos internautas desde 2ª-feira.