“A satisfação é ouvir um ‘muito  obrigado, você salvou meu filho’”

ABRE ASPAS

“A satisfação é ouvir um ‘muito obrigado, você salvou meu filho’”

Alexandre Böhmer, 33, é guarda-vidas desde 2016 e esta é a 7ª vez que participa da Operação Verão, no litoral gaúcho. Por cerca de três meses, o estrelense integra as forças de segurança que atuam nas praias do estado. Esta é a 4ª temporada que atua na praia de Tramandaí para garantir uma boa estadia às famílias em veraneio.

“A satisfação é ouvir um ‘muito  obrigado, você salvou meu filho’”
Crédito: Arquivo Pessoal
Vale do Taquari

O que te incentivou a ser bombeiro?

Sempre gostei de atividade física, e bombeiro sempre tem que estar bem condicionado. Tive a oportunidade de prestar o concurso e fui aprovado. Sabia pouco sobre a real atividade de bombeiro militar, mas sabia que trabalhava como guarda-vidas, atividade que sempre admirei. Então estudei e fui aprovado.

Como foi o processo para se tornar bombeiro e depois guarda-vidas?

O processo seletivo conta etapas intelectual, médica, física e psicológica, e posterior apresentação de bons antecedentes. Aprovado em todas etapas, segue o curso de formação onde abrange todas as atividades desempenhadas pelo bombeiro militar. O curso de guarda-vidas é uma especialização. São feitos testes físicos para poder frequentar o curso, que dura aproximadamente 20 dias.

Esta é a primeira vez que participa da operação? O que te incentivou a participar?

Sou guarda-vidas desde 2016, e estou indo para a 7ª Operação. Sempre gostei do mar, da praia, e poder trabalhar na função de guarda-vidas sempre foi um objetivo pessoal.

Para onde você foi enviado e como funciona a operação?

Aqui no litoral, estou indo para o 4º ano na Praia de Tramandaí.

Como é o seu dia a dia como guarda-vidas?

]Dia a dia como guarda-vidas é muito individual. Temos que cumprir a escala de serviço. Chegando ao posto de salvamento pela manhã, hasteamos a bandeira sinalizando a condição de mar do local, arrumamos o posto deixando em boas condições. A prevenção é o carro chefe, onde atuamos incansavelmente. Cumprido o turno de serviço, turno oposto costumo treinar para me manter em condições. O treinamento é constante.

Tem alguma história curiosa que tenha vivenciado no período?

Sempre me chama a atenção o descuido dos pais para com seus filhos. Muitas crianças perdidas. Final de semana com movimento na praia é difícil não ter alguma criança perdida.

E o que te faz retornar para a operação?

A satisfação é a gratidão em ouvir um “muito obrigado, você salvou meu filho” não tem preço. Tento me manter em atividade o ano todo para poder chegar no verão em condições para poder exercer a profissão.

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