Hoje faz exatamente 50 anos da primeira formatura de ensino superior do Vale do Taquari. Nesta mesma noite, cinco décadas atrás, mais de 40 formandos se reuniam no antigo Cine Teatro Alvorada, de Lajeado, para receber os diplomas do Curso de Letras.
Naquele tempo, a Univates não existia e o curso foi mediado pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), que instalou um polo em Lajeado. Todo o processo foi organizado pela Apeuat (Associação Pró-Ensino Universitário no Alto Taquari), que depois deu origem à Univates.
Naquela época, o envolvimento do padre Érico Schmitz foi decisivo para a concretização do curso. A primeira aula dessa turma pioneira ocorreu em 14 de abril de 1969 e o então ministro da Educação, Tarso Dutra, visitou Lajeado na ocasião. A formatura ocorreu no dia 28 de dezembro de 1972, a noite mais quente daquele ano. É o que consta no Jornal Nova Geração, que divulgava os dados meteorológicos da região.
Naquela noite, as togas vieram trocadas da UCS. A cor deveria ter sido lilás, já que o curso pertencia à área da Filosofia. Ao invés disso, as togas chegaram com detalhes vermelhos, do curso de Direito. Na cerimônia, uma homenagem póstuma foi feita a Miriam de Menezes, na época, professora no Castelinho e muito querida pela comunidade. Ela também cursava Letras e tinha falecido alguns meses antes.
No dia 3 de dezembro de 2022, há algumas semanas, essa turma pioneira se encontrou novamente na Univates. Em meio às homenagens, relembraram histórias e momentos especiais do início do ensino superior no Vale.
Na foto, uma das formandas, Marise Wolff, recebia o diploma do Padre Érico Schmitz. FOTOS Arquivo Pessoal Marise Wolff
Da esquerda para a direita, Venâncio Diersmann, Marise Wolff e Vanda Bergmann, durante a leitura do jogral (na cerimônia, todos os formandos foram oradores)
Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo
HÁ 20 ANOS
Lajeado Brilha de 2002
O último sorteio da promoção reunia mais de 500 mil cupons. Naquele ano, o Lajeado Brilha envolveu 145 empresas e mais de 1,3 mil artistas nos eventos natalinos. Com o Cedelinho, em 2002, circularam 8,3 mil pessoas.
