Quando você começou a participar do projeto “E Seu Sorrir”?
Em março de 2019, participei de uma seleção para integrar o Projeto, fui selecionada e ainda neste mesmo mês, iniciaram as oficinas de capacitação que aconteceram até julho, em 10 encontros, mês que ocorreu a Formatura em Besterologia da Dra. Miss Goela.
Antes do projeto, você já tinha feito algo parecido?
Por incrível que pareça, em 2006, no meu trabalho de conclusão de curso, escrevi sobre o brincar hospital, pouco se falava sobre o assunto, mas assisti ao filme, “Patch Adams: o amor é contagioso”, e me apaixonei. Nunca tinha ouvido o termo clown. Curioso como a vida dá voltas, após 13 anos frente ao meu primeiro contato com o tema, me transformo e me descubro em um clown. Na vida, nada acontece por acaso!
Mas e o seu comportamento? Sempre foi mais divertido ou você desenvolveu isso durante o projeto?
Eu tenho um perfil extrovertido, no grupo de amigos, eu era quem fazia todos rirem, largava uma piadinha do nada, fazia uma careta ou falava com um sotaque diferente. Adorava ver as pessoas sorrindo, me fazia bem!
E o que motivou você a fazer parte do “E Seu Sorrir”?
Eu vinha realizando acompanhamento médico para tratar a depressão, e vi no Projeto um meio terapêutico de me ajudar, e principalmente ajudar o próximo.
Na Expovale você também participou de ações com a CDL, certo? É comum você participar de outras atividades nesse estilo?
Não é comum eu participar, mas meu envolvimento com a CDL começou em 2018 quando a minha filha foi convidada para participar do desfile. Ao final deste, eu tinha interagindo tanto com as crianças que estavam naquela ala, que no outro final de semana eu já estava participando também. Em 2021 fui convidada para atuar como duende na Chegada do Papai Noel, recepcionando o público, colaborando com a encenação no espetáculo
“Alabaster em terras de Mira – a origem de São Nicolau”, e ainda, participando dos desfiles. Já em 2022, participei da ação na Expovale divulgando o evento da Chegada do Papai Noel, bem como estava escalada para participar dos dois desfiles, mas peguei Covid, então só consegui participar do último. Indiferente da ação ou evento em que estou participando, é o brilho no olhar das pessoas, que me motiva e me encanta a continuar esse trabalho voluntário.
O que você sente quando participa das ações?
Cada atuação é diferente, tem dias bons e outros nem tanto, mas sempre procuro tirar uma lição em cada vivência. Mas, falando em sentimento, o principal é gratidão! É maravilhoso oportunizar um sorriso ou um abraço carinhoso, indiferente em quem seja, pode ser uma criança, um paciente, um enfermeiro, um atendente, uma cozinheira, um médico, um acompanhante, cada um tem a sua história e saber que, por um breve instante, essa história ficou mais leve, por um simples ato de amor.