Não há gaúchos entre os ministros de Lula

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

Não há gaúchos entre os ministros de Lula

O PT do Rio Grande do Sul ficou de fora do primeiro escalão do governo Lula. Pelo menos, até essa segunda, 26, nenhum dos ministros anunciados tem ligação com o estado. Ainda restam 16 ministérios a serem ocupados mas sem perspectivas de nomes daqui.

Mais influente petista do RS, Paulo Pimenta deve ser nomeado para a Secretaria de Comunicação Social (Secom), cargo importante, mas sem o status de ministério. Candidato ao governo, ficando em terceiro lugar, Edegar Pretto até foi cotado para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, mas teve seu nome vetado pelo MST. Pelo desempenho na eleição gaúcha, Pretto mereceria um olhar melhor. Sobrará para ele um cargo em autarquia.


Trabalho reconhecido

Crédito: Divulgação

Ranolfo Vieira Júnior foi o vice que todo governador queria ter. Estilo discreto, trabalhador e de confiança do titular. Ele foi muito bem também como governador. Eduardo Leite deixou o cargo e se reelegeu, desta vez, com o deputado Gabriel de Souza de vice. Ranolfo fecha o governo com missão cumprida e terá pela frente o desafio de comandar o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).


Na Casa Civil

Ex-prefeito de Teutônia e candidato a deputado estadual com 11.893 votos, Jonatan Brönstrup reassumiu seu posto de Chefe de Gabinete da Casa Civil logo após a eleição e aguarda definições do secretário da pasta para permanecer no cargo. A decisão ocorre em janeiro. O certo é de que Jô, como é conhecido, permanece em cargo estratégico dentro do governo, com função política de contato com prefeitos, o que já vinha fazendo no governo Leite/Ranolfo. Como Artur Lemos foi confirmado para seguir no comando da Casa Civil e ambos têm boa sintonia de trabalho, a tendência é de que Brönstrup permaneça no mesmo cargo.


Ensaios

Bolsonaristas começam a defender a ideia de que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deva assumir o protagonismo político, ocupando o espaço do marido, ainda em silêncio, pensando na eleição de 2026. Ela foi ovacionada ao chegar à diplomação dos eleitos no DF e criticou nas redes sociais parlamentares aliados que apoiaram a PEC dos Gastos. Michelle, parece, não se abalou tanto com a derrota.


Nome para ficar

Carlos Rafael Mallmann, atual secretário do Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, aguarda a confirmação de seu nome no futuro governo de Eduardo Leite. Pode até ser na mesma secretaria ou em outra sugerida pelo mandatário. O União Brasil, partido de Mallmann, fez as indicações e o nome do ex-prefeito de Estrela está entre elas.

Reforço nas ruas

O governo gaúcho entregou na semana passada 159 viaturas para a Brigada Militar, Bombeiros e Polícia Civil e 42 viaturas para a Susepe. São 135 municípios contemplados. O atual governo se vangloria dizendo que “não teremos nenhum município gaúcho sem uma viatura nova semiblindada”.

Vacina no braço
São 6 milhões de gaúchos com o esquema vacinal incompleto. As aglomerações nas festas de fim de ano preocupam as autoridades de saúde que temem uma nova onda da covid-19.

Será que muda?
Na sua conta oficial do twitter Lula escreveu no dia de Natal: “Fico triste em saber que muitas famílias não estarão reunidas para celebrar este Natal, como faziam todos os anos, porque foram divididas pelo ódio político que jogou pais contra filhos, irmãos contra irmãos”. A pergunta que fica: no Natal de 2023 a realidade será diferente?

Único
No Rio Grande do Sul, o deputado estadual eleito, Cláudio Tatsch (PL), foi o único com as contas de campanha rejeitadas, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul.

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