“O ideal é não se isolar”, aconselha psiquiatra

FIM DE ANO

“O ideal é não se isolar”, aconselha psiquiatra

Festejos de Natal e Ano-Novo devem ser celebrados em grupo. Isolamento pode interferir na saúde mental do indivíduo, explica o médico psiquiatra Rafael Moreno  

“O ideal é não se isolar”, aconselha psiquiatra
Médico psiquiatra Rafael Moreno (Foto: Rodrigo Gallas)

O período dos festejos do fim de ano gera angústia e ansiedade para muitos. Conforme o médico psiquiatra Rafael Moreno, em entrevista ao programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta quarta-feira, 21, esta época é marcada por reflexões, uma espécie de balanço do ano, em relação à vida do indivíduo.

Há pessoas que tem pensamento crítico em demasia da sua conduta, por não terem alcançado as metas traçadas, por exemplo. Segundo o profissional, a pessoa passa a remoer o passado e se sente culpada, sem esperança de um futuro melhor.

O ideal é estabelecer poucas metas e que possam ser revistas periodicamente para realinhá-las, pois nem sempre o almejado é avançável em determinado período. Há fatores externos que podem interferir nas realizações.

Moreno enfatiza que durante as festas de Natal e Ano-Novo as pessoas devem festejar em grupos. “O ideal é não se isolar. Se a família não é mais o grupo que nos acolhe, devemos procurar outros, como de amigos e vizinhos.” O isolamento pode interferir na saúde mental do indivíduo.

O médico psiquiatra ainda comenta que 1/3 da população do país tem algum transtorno mental. E estima-se que metade dos brasileiros passem por algum distúrbio em algum momento da vida.

Assista a entrevista na íntegra

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