Copiar e colar

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Copiar e colar

As boas iniciativas devem ser “copiadas e coladas” ou, pelo menos, servir de inspiração. O Programa Sustentare, parceria entre governo do estado e iniciativa privada, é uma delas. Por meio do termo de cooperação, chegou a marca de mil toneladas de material eletrônico desmontado de forma ambientalmente segura e socialmente responsável.

Vinte e oito pessoas privadas de liberdade tiveram a oportunidade de separar objetos como metais, placas e plásticos para serem utilizados em outros fins. Além da reinserção à sociedade, o programa beneficiou instituições sociais e governamentais por meio da doação de eletroeletrônicos recondicionados.

O proprietário da Empresa JG Recicla, Joelsom Gonçalves, responsável pela contratação dos apenados, é um exemplo de superação. Morador de Alvorada, saiu da condição de vulnerabilidade social a partir da atividade de catador. Hoje, emprega pessoas que sairão do sistema penal aptas a trabalhar em tarefa importante ao meio ambiente e rentável, que é a reciclagem.


Mortandade de abelhas

 

Já mencionei aqui na coluna a Lei dos Agrotóxicos, em tramitação no Congresso Nacional há mais de 20 anos. Não concordo com esta demora, mas há de se dizer que é imprescindível o cuidado com o registro e autorização para utilização dos agroquímicos.

Dias atrás, foi notícia na Serra a mortandade de abelhas pelo uso irregular ou inadequado do inseticida Fipronil. O veneno foi aplicado em parreirais na imediações das cidades de Veranópolis e Coriporã, onde milhões de abelhas foram mortas. Além dos prejuízos na produção de mel, há desequilíbrio ambiental.

O veneno

O Fipronil, substância de amplo espectro, danifica o sistema nervoso central do inseto. Quando aplicado de forma incorreta, o produto faz com que o inseto se intoxique, volte para a colmeia e provoque a morte de todas as abelhas. Li as 17 páginas da bula do Fibronil. É assustador.


Anfíbios fora da estrada

Bloqueios na ERS-486, no município de Itati, vão ajudar a monitorar o atropelamento de animais silvestres no trecho onde serão instaladas travessias subterrâneas e aéreas para anfíbios. A rodovia atravessa a Reserva Biológica Mata Paludosa, onde vivem diversas espécies em risco de extinção, entre elas as pererecas castanhola, risadinha e macaca.

Répteis e anfíbios

Mathias Hofstätter, estudante de Ciências Biológicas da Univates, realiza o mapeamento de répteis e anfíbios no campus da instituição. A comunidade acadêmica e pessoas que circulam pela universidade e que tenham registrado imagens de répteis e anfíbios podem contribuir para a pesquisa encaminhando as imagens, com a data e o local do registro, para o e-mail
herpeto@univates.br.

Os objetivos do trabalho são realizar o levantamento da herpetofauna em fragmentos florestais de Mata Atlântica da Univates e avaliar a conservação e manutenção da biodiversidade do campus.


Pingos D’água

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