Segundo Junior Bohn, diretor da FB Net, a internet chegou ao Brasil no fim da década de 1980, quando o país seguiu a escolha de algumas universidades americanas que utilizavam a tecnologia para a troca de dados. Todavia, foi por volta de 1995 que a internet ficou disponível aos consumidores, sendo a velocidade máxima possível 56kbps.
“Esta era aquela que fazia um barulho para estabelecer a conexão através da linha telefônica analógica. Usei muito esta na madrugada e finais de semana. Pagava um pulso, a medida da época, para contabilizar o custo do telefone, e podia usar por horas”, conta.
Na medida que a tecnologia foi sendo ampliada, surgiu a World Wide Web (WWW), que permitiu o acesso de páginas em navegadores e melhorou muito a experiência do usuário. Porém, foi a partir dos anos 2000 que a navegabilidade e as conexões avançaram rapidamente. O surgimento do Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL), uma tecnologia de comunicação de dados que ficava conectada o tempo todo e ainda permitia o uso do telefone para ligações, colaborou diretamente para isso. “Em 2006, quando fundamos a FBNet, trocamos a internet discada por internet via rádio de 32kbps ou 64kbps, que era muito mais veloz”, conta Bohn.
Já estabelecida no mercado, a banda larga permitiu que as velocidades crescessem cada vez mais ao ponto de chegar ao gigabit por segundo. Ou seja, 17.857 vezes mais rápido que a internet discada de 56k. “Com a evolução das velocidades, muitos serviços foram migrando para a internet, como agendas, GPS e até música, vídeo, rádio e jornais. E tudo isso em 25 anos. É impressionante!”, avalia.
O futuro que deve chegar em breve
O nível de conexão é tão grande no mundo contemporâneo que é até difícil pensar no futuro potencial da internet. Todavia, além de experiência como o metaverso, a ferramenta ainda tem muito para evoluir dentro de uma lógica de consumo e usabilidade já presente no cotidiano. Até 2030, é provável que a infraestrutura da internet global seja toda baseada em cabos de fibra óptica, por exemplo. “Há muito trabalho para isso. Ainda existe muito ADSL, HFC (internet via cabo coaxial) e via rádio para ser trocado para fibra óptica”, pondera Bohn.
Outro caminho já existente, mas que deve crescer é a Internet das Coisas, conceito que se refere a conexão de objetos e itens da rotina pessoal à internet, como geladeira ou ar condicionado. Contudo, um ponto que merece atenção, de acordo com Bohn, não é apenas a velocidade, mas qualidade da conexão para evitar o delay – o tempo de atraso entre os envios e recebimentos das informações.
“A variação estatística é outro fator que tem a ver com a variação do delay e pode causar incômodos em chamadas de voz e vídeo. Como as velocidades estão aumentando, os roteadores Wifi também estão acompanhando, assim como as redes de celular com a vinda do 5G. É um processo que tende a ser ainda mais qualificado com o tempo”, conclui.
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