Programa cria ações de combate ao mosquito borrachudo em Marques de Souza

plano de trabalho

Programa cria ações de combate ao mosquito borrachudo em Marques de Souza

Aplicação do BTI tem o objetivo de reduzir a proliferação de insetos e desconforto aos moradores no interior

Programa cria ações de combate ao mosquito borrachudo em Marques de Souza
Foto: Gabriel Santos
Marques de Souza

Em parceria com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), a Secretaria Municipal de Saúde elabora um plano de trabalho para adesão ao Programa Estadual de Combate ao Simulídeo. O objetivo é combater a proliferação do mosquito borrachudo, inseto que pode causar riscos à rebanhos e desconforto aos moradores nas proximidades de córregos e arroios.

A intenção em parceria com a secretaria de Agricultura e agentes de epidemiologia é elaborar um cronograma de aplicação do inseticida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (BTI), que dificulta a proliferação de larvas de mosquito. Uma reunião no salão da Oase, ontem a tarde, divulgou as etapas do programa.

Conforme o secretário da Saúde e vice-prefeito, Lairton Heineck, a reunião formalizou a parceria e capacitou a equipe envolvida na ação de combate ao mosquito. Nos últimos 60 dias, foram realizados cálculos de vazão em arroios e córregos do município onde se tem os relatos de maior incidência. “Apresentamos à comunidade como pretendemos aplicar o inseticida e como vai ser o controle. Desde 2016, não tínhamos um plano de ação e agora buscamos esse auxílio do Centro Estadual”, explica.

No Arroio Tigrinho, uma calha foi utilizada para o cálculo e os primeiros estudos. Conforme o biólogo da Secretaria Estadual da Saúde, Márcio Geroldini, o objetivo da parceria é controlar a proliferação dos insetos. Com a realização de um programa, a FEPAM concede uma licença ambiental para o tratamento de todos os arroios. Ao CEVS cabe orientar e capacitar os servidores envolvidos e ao município cabe a execução em parceria com moradores.

Segundo Geroldini, a espécie do mosquito borrachudo não causa risco aos humanos, mas afeta muito a qualidade de vida e também a produtividade de rebanhos. “Em alguns países e regiões do Brasil temos o relato de doenças. Aqui na região, a incidência desses insetos incomoda muitas pessoas que desistem de investir em áreas ou optam por deixar as propriedades”, destaca.

Ouça a entrevista na íntegra

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