Tirar do papel uma ideia pode não ser tão difícil. Contudo, mantê-la e levá-la ao sucesso é um processo arriscado, que exige muita dedicação, resiliência e capacitação. Há 112 anos, a Dale Carnegie colabora com esse processo através da entrega de programas de treinamento na área corporativa, em liderança, gestão e vendas. Entretanto, em Lajeado, essa jornada começou em 2000 e foi reformulada em 2020 através de um movimento que também traduz o que é o espírito empreendedor.
Originalmente, a Dale Carnegie chegou ao Vale do Taquari por meio de Henrique Kuhn e foi pioneira no setor de capacitação de líderes e gestores. Esse processo seguiu até 2006, quando a unidade precisou mudar seu formato. Isso trouxe efeitos à manutenção da regularidade dos treinamentos. Esse processo começou a ser retomado quando os conceitos que formam a Dale Carnegie chegaram a Gabriel Garcia, durante o verão de 2015, na praia do Cassino.
“Em 2016, quando eu morava em Porto Alegre, descobri que ia ter um treinamento aqui na região. Junto com três pessoas, vínhamos participar. Na época, me ajudou na finalização do mestrado e me gerou uma curiosidade sobre o que havia além na setor”, conta Garcia.
Natural de Pelotas e filho de empreendedores, Garcia se formou em Agronomia. Durante sua formação, trabalhou no restaurante da família, foi barman e até tradutor. Quando concluiu o mestrado, se deparou com um momento divisor: seguir a área acadêmica ou mudar de carreira. “Por quase quatro anos vinha me preparando e investindo em programas para ter a oportunidade de vir a trabalhar com isso”, lembra.
Esse contexto pessoal coincidiu com a estratégia da Dale Carnegie em retomar os processos no Vale do Taquari. Desta forma, em 2020, Garcia adquiriu parte da franquia e hoje lidera a operação em Lajeado ao lado de Henrique Kuhn. Nestes dois anos, foram formados diversas turmas e foi inaugurado o modelo de atendimento remoto, através de quatro programas.
Hoje, a Dale Carnegie prepara a inauguração de sua nova operação em Lajeado, com o objetivo de ser uma “casa de negócios” para que os empresários possam usufruir do local, preparar as equipes e estabelecer conexões. “Nossa intenção é que as pessoas possam ter um local para se sentir bem, entender como o mercado funciona e se desenvolver conosco”, conclui Garcia, alguém que tem dedicado a vida a ajudar outros empreendedores.
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