Para consolidar crescimento, DMF Esportes escolheu Lajeado

Lajeado Empreendedora

Para consolidar crescimento, DMF Esportes escolheu Lajeado

Criada em 1988 por Décio Flach, em Paverama, chegada da empresa a cidade foi a mudança necessária para continuar e ampliar sua jornada empreendedora

Para consolidar crescimento, DMF Esportes escolheu Lajeado

Empreender é uma jornada de transformação pessoal e de tudo ao nosso redor. Exemplo disso é a trajetória de Décio Flach, nome à frente da DMF Esportes, empresa que desde 1988 atua no setor de artigos esportivos. Afinal, o sonho de mudar de vida começou cedo e passou diretamente pela decisão de mudar tudo aquilo que ele conhecia.

Nascido e criado em São Lourenço do Oeste, no interior de Santa Catarina, Flach não conseguia se adequar à rotina de trabalho da família no campo. Por isso, no início da vida adulta, decidiu vir ao Rio Grande do Sul buscar novas oportunidades. O destino foi Paverama, cidade onde um tio morava. O mesmo lhe deu o primeiro emprego, na agropecuária que administrava.

“Eu queria ter meu próprio negócio. Comecei a poupar a partir do meu primeiro salário. Trabalhei durante oito anos para conseguir empreender. A primeira ideia era na área de alimentação, mas as coisas mudaram quando descobri uma loja de calçados à venda”, conta.

Negócio montado, os desafios foram sendo vencidos um a um. O primeiro, a mudança na lógica de aquisição das peças. Em vez de comprar de atacado, como o antigo administrador, seu objetivo era adquirir tudo direto das marcas. O primeiro passo foi ir a uma feira em São Paulo. O resultado foi apenas a reunião de uma pilha de cartões. Porém, esse primeiro movimento gerou conexões suficientes para colocar em prática seus novos planos.

“Consegui me aproximar de um representante de uma fabrica, de outra. Aí um me deu crédito. E assim foi indo”, conta. Em 1990, Flach abriu uma filial em Teutônia. Em 1992, em Taquari. Em 1996, em Montenegro. Foi quando ele chegou em uma encruzilhada: ou abriria uma filial em uma cidade maior ou perderia  grandes marcas por questão do faturamento. E isso ele não estava disposto.

“Sentei na escadaria do Hospital Bruno Born e cronometrei quantas pessoas passavam ali por minuto para ver se eu poderia pagar o aluguel pedido pelo setor imobiliário. Foi quando vi que tinha condições. Aí eu arrisquei”, explica. 

A partir desse movimento, a marca consolidou o crescimento, se tornou parceira do Lajeadense e da ALAF, abriu novas operações e se consolidou como uma das principais referências do setor esportivo na cidade.  “Quando eu decido trabalhar com uma marca, ela pode me dar prejuízo durante um ano, mas vou insistir até dar certo. O trabalho do empreendedor é assim”, conclui Flach, que ilustra como a persistência empreendedora pode transformar histórias.

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