Ildor, filho e neto: perpetuando a tradição

Opinião

Claiton Miranda

Claiton Miranda

Tradicionalista e apresentador do programa Fogo de Chão, da Rádio A Hora

Colunista

Ildor, filho e neto: perpetuando a tradição

Já dizia minha vó: “Na vida, devemos deixar o que de bom pudermos para que os outros usem como exemplo”. E nada melhor que um bom causo pra exemplificar o modo de vida do gaúcho e suas lidas. Pois segue um bom exemplo de vida de um homem simples mas que deixa exemplos a serem seguidos, e um bom causo pra exemplificar a vida.

Ildor Pundrich, morador de Conventos, em Lajeado, desde cedo leva seu neto Calvin, de 8 anos, nos movimentos regionais, principalmente em cavalgadas, e pelo jeito o menino gosta da companhia deste avô. De lenço vermelho boina e pilcha, mostra um grande amor pela tradição. Ildor, um abraço forte e este é o caminho! Nossas crianças são o futuro do nosso Rio Grande.

Além disso, sei que o Ildor toca um violão campeiro e canta umas modas com seu filho Lucas.


O Mate do João Cardoso

Neste conto o homem velho que se para defronte às casa e fica de orelha em pé, só assuntando quem passava: “ Se achegue, bamo tomar um mate, apeie.” Se o Tropeiro apeiava a prosa seguia, e o mate não vinha, de vez em quando o João Cardoso gritava pra dentro do rancho: “Mas home, me trás o mate cevado que o vivente tem pressa”, e o Mate não vinha nunca. Por fim, o Tropeiro se ia e nada do mate. Ainda hoje por aquelas paragens se diz: “Mas bah, tua lida tá mais demorada que o mate do João Cardoso”.

 

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