Há vinte anos, a então Escola Cenecista de Ensino Médio General Canabarro (Eceg) comemorava quatro décadas de história. Conforme reportagem do Jornal O Informativo, a instituição havia sido fundada em 9 de novembro de 1962, no bairro Canabarro em Teutônia. Naquela época, representantes da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos, com 196 membros, se reuniam no extinto Salão Wiebusch e criavam a escola.
Desde 1867, a comunidade de Canabarro tinha uma escola de ensino primário. Mas foi a partir da década de 1960 que a localidade sentiu falta de uma continuação nos estudos, foi assim que, em 1962, foi criada a Eceg.
Em dezembro daquele ano foram realizados os primeiros exames de admissão e, em 18 de fevereiro de 1963, teve início o ano letivo. Na primeira turma, houve muitas desistências e repetições. Em 1966, somente 10 alunos se formaram: Élio Spielmann, Elmo Schneider, Ernani Sippel, Harri Schwingel, Heinz Zimmermann, Hélio Flesch, Helmgard Scheibe, Marlene Zimmermann, Odilla Feine e Ruth Musskopf.
A autorização oficial de funcionamento só chegou em 1967. Também foi naquele ano que a escola recebeu a doação de uma área de terra para a construção dos futuros prédios, inaugurados somente em 1979.
A instalação do Ensino Médio
A partir de então, a escola, que oferecia aulas até a 8ª série, iniciou a luta pela instalação do Ensino Médio, que só foi autorizado em 1981. Dez anos depois, em 1991, as séries foram todas unificadas em uma só instituição, tornando-se a Escola Cenecista de 1º e 2º grau General Canabarro.
A instituição existe até hoje em Teutônia, com o nome de Colégio Cenecista General Canabarro. Em 2002, quando foi veiculada a reportagem do Jornal O Informativo, a escola se destacava pelo Curso Técnico em Informática, que havia sido implementado em 1994.
Enquanto isso…
Guerra contra o Iraque – Os Estados Unidos estavam cada vez mais próximos de iniciar um conflito com o país do Oriente Médio. Após meses de tratativas, a ONU declarava apoio a um possível ataque ao Iraque. O conflito, “Guerra ao Terrorismo” como foi chamada pelo presidente norte-americano, era uma resposta aos ataques do 11 de setembro.
HÁ 50 ANOS
Alargamento da Cel. Brito
A administração municipal de Estrela trabalhava, há cinquenta anos, no alargamento da rua Coronel Brito, que até hoje é um dos principais acessos ao centro da cidade. Conforme notícia do Jornal Nova Geração, “os trabalhos foram iniciados logo depois da ‘Ponte do Stangler’ e prosseguem em direção à Estrada da Produção”.
Durante as obras, o trânsito que vinha da Rodovia Presidente Kennedy (hoje BR 386) foi desviado para a rua Coronel Hasslocher. No mesmo período, outra rua arterial de Estrela, a Coronel Müssnich, também estava em obras, então a cidade enfrentava constantes engarrafamentos e lentidão no trânsito.
Enquanto isso…
Máfia no consulado – Cinquenta anos atrás, o ex-cônsul do Brasil, José Antonio de Sá Netto, que representava o país no Chuí, divisa com o Uruguai, era acusado de conexões com a Máfia Francesa. O Itamaraty investigava o desvio de verbas do Consulado por Sá Netto. Além disso, vários depoimentos ligavam o ex-cônsul ao contrabando e também ao tráfico de drogas na fronteira.