De pai para filho, produção de queijos perpetua por gerações

Caderno Agro

De pai para filho, produção de queijos perpetua por gerações

Agroindústria processa 3,2 mil litros de leite por dia. Entre os diferenciais estão o sabor e a textura

De pai para filho, produção de queijos perpetua por gerações
Agroindústria familiar constituída em 2006 transforma por dia mais de 3 mil litros de leite em queijos. Crédito: Giovane Weber/Divulgação
Marques de Souza
oktober-2024

A tradição em beneficiar o leite e transformar em queijo remonta ao ano de 1950. Na época o avô de Fábio Kich, atual proprietário da agroindústria, decidiu empreender e agregar valor ao produto in natura.

“Meu pai Marino casou com Yara Biehl e fez curso em laticínios em Pelotas. Conduziu os trabalhos na indústria por mais de 40 anos.” E o negócio passou de pai para filho. Em 1992, Kich assumiu a função de gerente e muita coisa mudou.

Depois de fazer vários cursos em Minas Gerais e Montenegro, a produção foi diversificada. “A gente produzia dois tipos de queijos e passamos a fazer 18, além de bebida láctea”, reforça Kich. O que não mudou foi a tradição e a qualidade.

As receitas herdadas por gerações permaneceram preservadas e são colocadas em prática, sempre respeitando todas as exigências sanitárias. “Modernizamos o processo, mas mantivemos o sabor artesanal e único em cada tipo produzido”, observa o proprietário.

Nova estrutura

Em 2006 surgiu a ideia de montar uma agroindústria. Fábio Kich usou o conhecimento adquirido em anos de trabalho em várias empresas da região para montar o novo empreendimento. Entre os tipos produzidos hoje, destaca as variedades colonial, lanche, coalho e nata.

Por dia são industrializados 3,2 mil litros adquiridos de famílias de Marques de Souza, Pouso Novo e Travesseiro. Deste montante, 600 litros são do plantel próprio mantido pela família.

“O nosso grande diferencial é o sabor, a textura e a qualidade. A gente mantém o processo artesanal e conseguimos assim fabricar produtos de acordo com a necessidade do cliente.”

Ao investir na produção de queijos, a família também encontrou uma forma de agregar valor na atividade leiteira. Esse setor enfrenta com frequência instabilidade no preço e aumento nos custos.

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