Lula é o novo presidente da República do Brasil. Gostemos ou não, este é o fato. Convém aceitar e torcer para que o Brasil vá bem. Afinal, estamos todos no mesmo barco e, torcer para o barco afundar é “estímulo ao suicídio”. O que também convém é entendermos que os manifestos protagonizados nas rodovias e cidades Brasil afora por uma ala mais inconformada com as eleições do último domingo, são legítimos e democráticos, desde que ordeiros e sem bloqueios.
Pode até ter um e outro pedindo intervenção militar ou defendendo golpe – o que é contraproducente e criminoso – mas a grande maioria dos integrantes dos manifestos dessa semana, protesta contra a vitória de Lula nas eleições de domingo passado. Diante disso, cabe aos novos governantes do país, não atacar o mensageiro e entender a mensagem. Ela traduz uma clara insatisfação com tudo aquilo que foi o governo de Lula no passado e reascende o trauma do brasileiro com a corrupção sistêmica flagrada em vários escândalos envolvendo o governo lulista.
Bolsonaro demorou em falar sobre o resultado das urnas. Quando falou, foi “curto e grosso”, mantendo sua característica bem orgânica. O breve conteúdo da fala foi suficiente para acalmar os ânimos dos mais revoltados que insistiam em bloquear as rodovias e cercear o direito básico de ir e vir de cada cidadão. Agora, Bolsonaro dá sinais claros de que fará – como deve ser – uma transição adequada entre quem vai e quem vem. O ainda presidente sabe que eventual truculência e flerte com coisa parecida a um golpe recairá sobre seus ombros num futuro próximo.
Seu comportamento – ao menos nos discursos dessa semana – mostra que o presidente derrotado nas urnas segue atento ao seu espólio político e que pretende manter a liderança de uma grande parcela da sociedade que defende um governo mais orientado ao empreendedorismo e menos ao assistencialismo.
A eleição passou. Para nós, pobres mortais, de esquerda, de centro ou de direita, resta trabalhar e acreditar no Brasil. Lula e sua equipe sabe – ao menos deveria saber – que este novo mandato não será igual aos dois anteriores. A vigília, a desconfiança e a pressão sobre seus movimentos serão muito maiores nos próximos quatro anos. Portanto, mãos a massa e encarar o que tem pela frente.
Semana especial
A semana que se abre traz de volta a Expovale, com sabor ainda mais especial em 2022, pois abarca também a Construmóbil. Juntas, devem protagonizar a maior feira da história regional. Lá estará o que há de melhor e mais forte em termos econômicos regionais. Expovale + Construmóbil abre na quinta-feira e reserva uma série de novidades.
O Grupo A Hora aproveita o embalo e lança no dia 11, edição inédita do livro Vale do Taquari. Obra de 236 páginas reúne num mesmo documento toda
história, cultura e riqueza turística de 42 cidades que formam uma das regiões mais bonitas, encantadoras e promissoras do Estado. Nos faltava um documento impresso capaz de reunir todas as nossas características e servir de material oficial para divulgarmos a região para o mundo. Sim, para o mundo, pois trata-se de um livro bilíngue, o que eleva sua relevância e capilaridade.
Na esteira de lançamentos, o Grupo A Hora também apresenta na feira a segunda edição da revista Valores. A matéria prima será o resultado da Pesquisa e do evento TOP 100 – As marcas mais lembradas no Vale do Taquari. Detalhes sobre a pesquisa que chegou as 95 marcas mais lembradas na região e as 5 personalidades do ano serão apresentadas na publicação especial, cujo evento de lançamento está marcado para dia 14 de novembro, véspera de feriado.