Manifestações pacíficas e sem bloqueios ocorrem em diversas partes do Brasil e do Rio Grande do Sul. E não é diferente aqui no Vale do Taquari. Desde o anúncio da vitória de Lula (PT) no pleito de domingo, eleitores contrários ao Partido dos Trabalhadores demonstram forte indignação com todo o processo eleitoral, especialmente com o retorno ao Palácio do Planalto do principal líder da esquerda nacional, meses após ele deixar o cárcere na sede da Polícia Federal em Curitiba. E eles têm todo o direito de questionar a lisura dos fatos. Mas ainda resta entender qual é o principal propósito dos protestos.
As ações ocorrem sem a presença de líderes. Aliás, tudo surgiu de forma bastante espontânea. E isso é uma das principais características das ações realizadas pela direita nacional nos últimos anos. Por óbvio, é difícil detectar uma só pauta ou um só propósito entre os milhões de manifestantes que tomaram as ruas e rodovias do país.
Aqui no Vale do Taquari, por exemplo, a redação do Grupo A Hora ouviu queixas ao descrever a manifestação como um “ato pró-Bolsonaro”. É muito maior do que isso, dizem. Ou seja, e guardadas as proporções e algumas peculiaridades, têm semelhanças com os movimentos de 2013.
Diárias em Teutônia
O Ministério Público da Comarca de Teutônia promoveu o arquivamento da denúncia de “recebimento irregular de diárias” por parte do vereador Claudiomir de Souza (União Brasil). O caso surgiu após viagem dele a Brasília, em outubro de 2021.
À época, o então presidente do Legislativo, Diego Tenn Pass (PDT), afirmou que o colega havia falsificado documentos oficiais para o posterior recebimento das diárias.
Diante disso, Pass não autorizou o pagamento dos valores, e, na sequência, o parlamento aprovou novas regras para melhorar o controle das diárias. Por fim, como não houve reembolso ao vereador, o MP arquivou o processo.
“Olha o trem…”
A temporada do Trem dos Vales encerrou com 35 mil passageiros e cerca de R$ 10 milhões injetados direta e indiretamente na economia local. É um sucesso absoluto, e com diversas possibilidades e oportunidades para gerar ainda mais renda e engajamentos junto às comunidades regionais.
Prova disto é o lançamento oficial do mais novo produto turístico do Vale do Taquari, o Trem da Imigração, que também se beneficia da histórica Ferrovia do Trigo. O primeiro passeio ocorre nesta sexta-feira, e não tenho dúvidas será mais um estrondoso sucesso. O próximo desafio é levar a locomotiva até o Porto de Estrela.
TIRO CURTO
• O governo de Lajeado encaminhou para a câmara de vereadores o projeto de lei que fixa a despesa do município para 2023. De acordo com a matéria, a receita geral do próximo ano será de R$ 500,7 milhões.
• Vereador em Lajeado, Carlos Ranzi (MDB) protocolou projeto de lei para limitar o valor máximo de inscrição cobrado em concursos públicos do município. Conforme a proposta, o custo máximo seria de 2,5% do valor da remuneração inicial do cargo previsto no edital.
• Ranzi também protocolou, em julho passado, um projeto de lei que veda o bloqueio de números de telefone e perfis de usuários em redes sociais mantidas pelo poder público municipal. Ontem, novamente a votação da proposta foi adiada mediante pedido de vistas.
• Ainda sobre a câmara de Lajeado, a vereadora Ana da Apama (MDB) apresenta projeto de lei para instituir as “ruas de lazer” na cidade. A ideia é impedir veículos em determinadas vias durante feriados e domingos, das 6h às 21h.
• A comitiva estrelense que viaja amanhã a Israel vai contar com mais de 20 integrantes. Além do prefeito, Elmar Schneider, empresários, líderes religiosos, arquiteta, e outros articulistas participam da viagem. Entre as principais pautas, o necessário apoio financeiro para a construção do maior monumento à Bíblia do mundo.
• Em Lajeado, o Parque do Imigrante passou por algumas melhorias para receber os visitantes a partir do próximo dia 10, quando inicia a Expovale. Obras foram realizadas onde fica a praça de alimentação da feira, com a instalação de caixas coletoras de esgoto, canalizações e fossas para o pavilhão. Reformas e limpeza de telhados também foram realizadas.
• A peça teatral “Violetas na janela”, que aconteceria no próximo sábado, foi transferida para nova data devido à dificuldade da equipe se locomover pelo país em razão das paralisações. Uma nova data para o evento já está marcada: 1º de abril de 2023.