Construção do aterro de Lajeado

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Construção do aterro de Lajeado

Vale do Taquari

Há 20 anos, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) autorizava a instalação de uma Central de Resíduos Industriais em Lajeado. O projeto era uma iniciativa da Fundação Pró-Rio Taquari, em parceria com outras 50 empresas da cidade.

Três anos antes, a administração municipal já havia doado uma área de cinco hectares para a construção da Central, próxima a onde hoje é o aterro sanitário, no bairro São Bento. Mas o projeto aguardava a autorização da Fepam.

Com o aval, há 20 anos, a Fundação Pró-Rio Taquari já elaborava a construção do espaço, que teria três valas para a disposição dos materiais, além de três pavilhões para o armazenamento dos resíduos.

Conforme o Jornal O Informativo, a Central poderia receber até 127 metros cúbicos de lixo ao mês. Ela atenderia resíduos industriais de classes I e II, que englobavam latas, têxteis, plásticos contaminados, lâmpadas, baterias, metais, borrachas, papelão, entre outros.

O custo previsto era de R$ 600 mil, que seria rateado entre as 53 empresas participantes. Até então, as indústrias de Lajeado pagavam para depositar seu lixo em outras cidades.

Antes da construção da central, o lixo industrial tinha de ser levado para outras cidades, já que o aterro de Lajeado era somente para resíduos domésticos. Crédito: Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo


Enquanto isso…

Abstinência nos EUA – Vinte anos atrás, a ala mais conservadora do Congresso Nacional dos Estados Unidos defendia a criação de uma lei que só repassaria verbas federais a instituições que pregassem castidade aos jovens. Ou seja, entidades que defendessem o uso de camisinha e métodos anticoncepcionais teriam a verba cortada. A ideia era controlar a gravidez e a aids na adolescência por meio da abstinência.


HÁ 50 ANOS 

Cinquenta anos atrás, artistas regionais se encontravam em Arroio do Meio para a etapa final do III Festival Regional da Música Popular do Alto Taquari (Frempat).

Naquela noite, Biluca e Sua Banda Moderna, de Estrela, se classificavam em primeiro lugar na categoria Conjunto Instrumental. Como prêmio, Biluca recebia um órgão na noite do baile. Na ocasião, também foi eleita a corte. Como Rainha do Frempat foi escolhida Doralisa Bagatini.

Doralisa Bagatini, eleita Rainha do Frempat

 

Biluca recebeu um órgão como prêmio

CRÉDITO: Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo


Enquanto isso…

Satélite para a educação – O governo federal estudava a implantação de um “satélite para a educação”, há 50 anos. A ideia era difundir programas educativos por meio do rádio e da televisão e assim viabilizar o ensino em massa. O satélite, previsto para ser lançado em 1974, transmitiria programas de ensino básico que seriam acompanhados nas escolas, pelos alunos.

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