A inconsistência é mundial. Movimentos se fortalecem, cada qual com seus dogmas e na busca por sobrevivência e poder. A recessão ronda até os países mais ricos. Segundo o relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO) do FMI, 2023 será um ano de estagnação. Como sempre, riscos e oportunidades se apresentarão para os que creem na capacidade de adaptação e superação.
Não será a primeira nem a última batalha a enfrentarmos. Pós-pandemia, seria inatural que passássemos ilesos direto para algo normal, estável. Claro, não precisaríamos de arroubos totalitários à moda russa para tornar o ar ainda mais tóxico.
Aqui no Vale do Taquari, apesar da tensão eleitoral decorrente da polarização insana propagada em nível nacional, acredito que as movimentações do empresariado e da gestão pública acenam para prósperas iniciativas. Empreendedorismo, tecnologia, logística, turismo e educação permeiam ações das mais diversas, endossando o perfil desbravador da região, o que a torna ponto de interesse para governos e empresários que apontam para cá a possibilidade de grandes investimentos.
Em evento na última sexta-feira, 21, o Grupo A Hora materializou o sentimento a que me refiro. O Top 100 reuniu mais de 600 pessoas no Clube Tiro e Caça, em Lajeado, para homenagear as 95 marcas mais lembradas por 400 formadores de opinião da região, além de anunciar as cinco personalidades do ano. Fora a festa em si, bonita e bem-organizada, o que se viu foi a reunião de uma boa parte de gestores e empresários que apostam suas fichas no avanço dos negócios e na construção de uma sociedade pujante, capaz de transformar nosso Vale em um dos melhores locais para viver e investir no país.
O Vale do Taquari, de fato, mais que uma região, é uma marca – que vem sendo construída; e nos últimos anos ganhou recortes de maior arrojo e profissionalização com empresas e entidades entendendo o potencial que possuem e, também, o seu papel social, principalmente na conceituação de seus propósitos e na capacitação da mão de obra necessária para o salto que precisamos dar.
Afinal, o branding (processo de construção de uma marca) só se configura quando o empreendedor faz transcender a configuração do nome e símbolos para algo realmente percebido pela comunidade com que se determina a interagir.
Pleitear uma vaga entre as marcas top é direito de todos e é algo que não está diretamente relacionado apenas aos investimentos em marketing e relações públicas. É um conjunto de elementos que passam principalmente pelo papel que sua empresa quer desempenhar na vida das pessoas, o quanto quer se comprometer com o ecossistema em que está inserido. O Vale tem tudo que precisamos para redesenhar o novo mundo.
Quem souber potencializar seu DNA, tem chance de estar na próxima lista de homenageados.
P.S. Assista no streaming The Playlist, a história do Spotify
