Tornar-se uma referência no mercado é fruto de uma jornada. Um caminho que, quase sempre, começa muito antes da abertura oficial de uma empresa. E a história da AS Pneus, que completou 23 anos em 2022, iniciou ainda nos anos 1970, quando Ari Barckert decidiu sair do campo e tentar a vida na cidade.
Natural de Sério, Ari cresceu trabalhando com a família na roça e, quando chovia, no porão de casa. Essa rotina era dura. Por isso, após servir ao Exército, em Bagé, se casar em 1975 e investir mais dois anos de trabalho no campo, ele decidiu se mudar de vez para Lajeado. “Comecei a vender peixe na rua. Fazia qualquer negócio para sobreviver. Até que meu irmão me chamou para fazer uma sociedade com pneu e bicicleta”, lembra.
Essa parceria deu origem a tradicional Cia Bike, referência no segmento na cidade. A jornada ao lado do irmão lhe deu experiência e condições de fazer novos investimentos. O primeiro foi no setor de construção civil. “Não deu muito certo porque não tinha dinheiro pra tocar o barco. Inventei de trabalhar com pneu de novo. Continuei na construção civil, mas o pneu sempre foi meu comércio”, conta Ari.
Assim, em 1999, foi dada a largada a AS Pneus. Segundo o empresário, a experiência com o antigo negócio foi uma grande vantagem, tanto por ter sido comprador e administrador, o que lhe dava credibilidade e crédito com os fornecedores, quanto por entender os movimentos de consumo da própria cidade. “Acredito que tive uma boa visão comercial, ao participar do movimento de geograficamente ‘subir’. Sempre vi a Rua Júlio de Castilhos como um pinheiro, que se ramifica. Tenho certeza que colaboramos com esse processo”, analisa.
A partir da abertura do negócio, durante os cinco primeiros anos, o gráfico de desempenho apontou uma curva contínua de crescimento. E isso se deu muito, de acordo com Ari, com a capacidade de ampliar sua estrutura física. “Nosso ramo de pneus não é só vontade e trabalho. Tem que ter o espaço físico para poder crescer. Se não tiver o espaço, não tem como colocar carro dentro de casa”, ponderou.
Hoje, quem toca o negócio é Juliano, seu filho, que desde os dez anos ajuda o pai. Sua filha mais velha, Claudete, lidera o setor de contabilidade da AS Pneus. “Vivi isso tudo com um princípio: para frente, andar devagar; mas pra trás, nunca. Sempre com honestidade, transparência e certeza que a coisa vai dar certo”, conclui Ari, um nome que ressalta o potencial de oportunidade que a cidade de Lajeado tem.
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