Querer é Poder…essa frase estava fixada numa placa em cima da entrada do vestuário no antigo campo do Lajeadense, o “Florestal” original. Podem ser poucos, mas alguns “semi-novos” vão lembrar, especialmente o seu Nestor Heineck, pra quem envio um forte e fraterno abraço. Quem quer, pode, e vai alcançar o que pretende, mais cedo ou mais tarde. Mas tem que “saber querer”, como me disse um dia o saudoso seu Lauro Müller (in memoriam).
O que realmente se quer da vida é uma coisa muito pessoal, o que é muito importante pra uns pode ser insignificante para outros. O que pesa nos ombros de alguns pode ser uma carga muito leve para outros, até porque a ¨carga¨ que livremente escolhemos carregar não nos pesa nos ombros.
Deixando as filosofias e relembranças de lado, explico porque a placa me voltou à memória depois de mais de 50 anos: o troféu Bola de Ouro 2022 ganho merecidamente pelo atleta Karim Benzema, atacante do Real Madrid. E já deixo claro que sou fã do time, ganhando ou perdendo, tanto faz quanto tanto fez. A imagem mais divulgada na cerimônia de entrega do prêmio de melhor jogador do mundo, concedido pela revista France Football, está acima.
Como qualquer jornalista sabe, uma imagem “fala” por si própria e vale mais que mil palavras. Benzema, na minha opinião, demonstrou que além do seu talento e esforço, um devido respeito e gratidão por quem ajudou a abrir seus caminhos, para outros que também mereceriam o prêmio, para a equipe que o ajudou a “chegar lá”, para outros já merecidamente agraciados, tipo o CR7, Zidane e por aí a fora.
Mas eu acho que a foto mais marcante inclusive pra ele é essa, de 2015, creditada para Angel Martinez, do próprio Real Madrid: Pra mim uma verdadeira demonstração de senso de humildade e respeito por quem vai na frente abrindo caminhos, inclusive para os que vem depois de nós.
JINGLES DE CAMPANHA
Confesso: sou aficionado em jingles e vídeos de campanhas políticas, de qualquer origem, inclusive as que não são do meu CTG. Nos tempos do Ariri Pistola só havia mídia impressa e a propaganda política tinha um alcance meio restrito, mas com a chegada do rádio a coisa se ampliou muito. E pelo que conheço o primeiro jingle que fez história na propaganda foi o bem bolado ¨Bota o retrato do velho, outra vez, bota no mesmo lugar¨, na vitoriosa eleição do segundo governo do finado Getúlio.
Mais tarde, uma década depois teve outro, na campanha do Jânio, aí incluindo um símbolo junto: ¨Varre, varre, vassourinha! Varre, varre a bandalheira!¨. Seguindo o barco e a história, outro marcante surgiu dez anos mais tarde, com os Incríveis: ¨Eu te amo meu Brasil, eu te amo!¨. Passou o tempo e teve outro jingle marcante, na campanha do Quércia em São Paulo: ¨O sol nasceu pra todos e também nasceu pra ocê, vote Quércia, vote Quércia, Pe-eme-de-bê!¨. Segue o baile e mais tarde surge outro, também marcante: ¨Lula-lá, brilha uma estrela, Lula-lá!¨ E por aqui mais perto também o da campanha do Rigotto: ¨Vem, vem com Rigotto, segue o teu coração!¨.
Mais recentemente considero esse o mais marcante: ¨Muda Brasil, Muda Brasil, Muda de Verdade! Bol-so-na-ro com amor e com coragem!¨.
Cada um com o seu gosto, mas jingle de campanha é peça importante, ainda mais quando ¨gruda¨ no ouvido e até as criancinhas acabam cantarolando.
SAIDEIRA
Papo entre gerações:
– Nona, qual na sua opinião é a principal causa dos divórcios?
– O casamento.