Cinquenta anos atrás, o Jornal O Informativo de 1972 trazia uma série de reportagens especiais para comemorar os 60 anos da chegada dos primeiros imigrantes italianos na cidade.
Em 1912, há 110 anos, o Gramado São Francisco, hoje município de Progresso, recebia os primeiros imigrantes: Inocêncio Gottardi e Constante Battisti. As famílias deixavam a cidade de Garibaldi, na Serra, devido à dificuldade do acesso à água. Primeiro, se instalaram na parte alta e depois decidiram cultivar as terras mais abaixo, os gramados, o que dava nome ao lugar.
Por muitos anos, a comunidade do interior permaneceu quase isolada, devido ao difícil acesso e a pouca comunicação. Mas em 1929, foi inaugurado o primeiro telefone na cidade. Foi também nesse ano que a sede do 3º Distrito de Lajeado (município ao qual Progresso pertencia na época) foi transferida de Fão, hoje Marques de Souza, para a então comunidade de Gramado São Francisco.
Em 1931 foi construída a subprefeitura. A partir de então, a localidade experimentou um desenvolvimento notável, por isso, o médico local, Dr. Lauro Müller, sugeriu alterar o nome da localidade para Progresso.
FOTOS: Arquivo Municipal de Progresso
Em 1972
Há 50 anos, O Informativo noticiava que um novo prédio da subprefeitura era construído e que a localidade tinha Getúlio Sheeran como prefeito. Além disso, o centro telefônico era atendido desde 1937 por Iolanda Martini Lazzaron. Conforme o jornal, desde sua fundação, em 1929, o local não tinha passado por grandes reformas e era alvo de críticas da comunidade.
Escola Estadual
Foi pela década de 1950 que surgiu a ideia de fundar uma escola de 2º grau na comunidade, na época, chamada de Ginásio, mas as obras só iniciaram em 1965. A congregação da Divina Providência foi nomeada mantenedora do Ginásio e, em 1966, iniciaram as aulas. Cerca de três anos depois, o Ginásio passou a ser administrado pelo Governo do Estado.
HÁ 20 ANOS
Prêmio Lions de Educação
Vinte anos atrás, a professora Isaura Schauren recebia o Prêmio Lions de Educação. A homenagem era do Lions Clube Lajeado Centro, que havia instituído o prêmio em 1988. Isaura tinha sido professora durante 25 anos, diretora da Escola Otília Corrêa de Lima e coordenadora da Slan. Na época, ela já estava aposentada, mas ainda atuava como professora voluntária.