PROFESSOR

Produzido por Estúdio Alfa

PROFESSOR

Aprendizado constante para ensinar sempre Uma experiência de vida

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“Ser professor é viver a vida do outro. A gente se realiza com o sucesso dos alunos. São as conquistas deles que geram a nossa satisfação.” 

 

É assim que a professora Neusa Maria Schlabitz resume a sua profissão. Já são quase três décadas dedicadas ao ensino da Matemática no Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo. Ao longo dos 28 anos de docência, viveu a era dos mimeógrafos e da escrita nos quadros. Hoje, vive a era da tecnologia com as lousas digitais e um mundo de possibilidades para ensinar.

 

Neusa conta que começou a trabalhar logo após a formatura. “Foi uma transformação muito grande, tanto da escola quanto minha. Lembro daquela menina que chegou aqui, eu tinha 21 anos, totalmente sem experiência e fui crescendo junto com a escola”, relembra.

 

A jovem do interior de Estrela queria trabalhar com informática, mas na época, a oferta de cursos de graduação na região era limitada e optou pela Matemática para se preparar para outros vestibulares. Quando chegou a hora de fazer as provas novamente, já havia se encontrado e decidido qual profissão seguiria.

 

O maior desafio

 

Conforme Neusa, o conteúdo mudou pouco durante a sua trajetória, mas a maneira de educar precisou de adaptações. “Temos ferramentas para trabalhar de forma mais dinâmica. A geometria espacial pode ser enxergada na tela, quando falamos de um cubo, podemos mostrá-lo na hora. A forma de trabalhar o conteúdo é mais interessante para o aluno e mais significativa.” A adaptação ao digital não foi fácil, mas Neusa garante que vale a pena, facilita a vida e beneficia os estudantes pela dinamicidade que pode ser levada à sala de aula.

 

Segundo ela, o maior desafio é manter o foco dos alunos nas aulas, uma vez que eles agora têm noção que o mundo continua acontecendo do lado de fora. “Chega a ser uma negociação. Eles são muito rápidos, têm múltiplas habilidades. O raciocínio está cada vez mais rápido, mas o foco precisa ser puxado”, afirma.

 

“Gosto de ir pra casa pensando “a aula foi ótima hoje”. É o que motiva a continuar. Aliás, é um papel importante do professor: motivar o aluno. Não adianta só passar o conteúdo, o aluno tem que ter vontade de aprender e não tem uma receita. O que motiva um é diferente do que motiva o outro. É um desafio constante”, revela.

 

Ser professor do GA

“Estou há tanto tempo aqui dentro que uma conquista do Gustavo Adolfo é como se fosse minha. Toda essa mudança trouxe muita qualidade. A gente vê que o aluno é diferente. Eu gosto do perfil do aluno que sai do Gustavo Adolfo: com múltiplas habilidades, bom senso e preparado para a vida fora da escola. Formamos alunos independentes, autônomos e proativos e que sabem se adaptar a diversas situações.”

Neusa Maria Schlabitz, 28 anos de GA – professora de Matemática

 

“Meu papel é promover os projetos a mim vinculados, além de elaboração, organização e divulgação dos mesmos. É significa-los e promovê-los e manter o diálogo com as famílias. Ser professor é ser o exemplo para as crianças, referência para os pais e peça fundamental e essencial para a escola. Demanda uma enorme responsabilidade e ações coerentes. No entanto, o professor que faz a diferença é aquele íntegro, que tem firmeza amorosa e se compromete com o fazer docente, se atualiza e vai em busca de novos saberes. É flexível e proativo, traz soluções para os problemas, veste a camisa da instituição e se coloca no papel de aprendiz sempre.”

Aline Pereira, 16 anos de GA – coordenadora pedagógica do Turno Inverso e Oficinas Extracurriculares, Equipe de Competição e Orquestra Base e Gustavo Adolfo/Univates 

 

“Ser professor é contribuir com a formação de jovens éticos, responsáveis e socialmente engajados. Eu sou muito feliz no GA, especialmente pelo protagonismo que a escola assume junto à comunidade do São Cristóvão e da região como um todo. Somos uma instituição diferenciada e que atende um público que espera isso de nós. O ensino bilíngue e o ensino médio no campus Univates são exemplos desse diferencial, o GA é, sem dúvida, uma escola completa e que tem à disposição laboratórios das mais diversas áreas de formação, desde anatomia, química, física e salas temáticas para ciências humanas além da biblioteca que é referência no estado.”

Willian Hoppe, 1 ano de GA – Geografia / Ciências Humanas

 

“Eu acredito que ser professor é amar e respeitar a individualidade de cada criança, enxergando-a como protagonista de seu próprio desenvolvimento, proporcionando vivências que potencializam o aprimoramento de habilidades para a vida. É acordar todos os dias e se permitir entender sobre as infâncias e as histórias de cada um que tem seu dia encontrando-se com o meu. É sentir-se parte de um grupo que vêm desenvolvendo-se cada dia mais, oferecendo ensino de qualidade para crianças e adolescentes. Fazer parte do GA me inspira e me desafia a buscar sempre o melhor para as minhas práticas pedagógicas, me impulsionando a estudar e aprender. O projeto bilíngue vem acrescer àquilo que o GA já tem por excelência: educar para transformar o mundo.”

 

Gustavo Moraes, 4 anos de GA – professor do 1º ano do Ensino Fundamental