Mourão atuará para diminuir renúncia fiscal e investir em infraestrutura

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Mourão atuará para diminuir renúncia fiscal e investir em infraestrutura

Senador eleito pretende trabalhar em prol das reformas tributária e administrativa, por medidas que facilitem os negócios, e pela educação dos jovens na inserção ao mercado de trabalho

Mourão atuará para diminuir renúncia fiscal e investir em infraestrutura
Hamilton Mourão (Republicanos) (Foto: Divulgação)

O vice-presidente da República e senador eleito pelo Rio Grande do Sul nas eleições de 2 de outubro, o general Hamilton Mourão (Republicanos), concedeu entrevista exclusiva ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta sexta-feira, 14. Em Lajeado, foi o mais votado, com 24.051 votos. Na segunda e terceira posição aparecem, respectivamente, Olívio Dutra, com 12.094, e Ana Amélia, 7.520.

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Mourão foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul com 2,6 milhões de votos, o que representa mais de 44% dos votos válidos. E tem como suplentes Liziane Bayer e o Coronel Andreuzza, ambos do Republicanos. O mandato se inicia em fevereiro do ao que vem.

O senador eleito pretende atuar em prol das reformas tributária e administrativa, por medidas que facilitem os negócios, e pela educação dos jovens na inserção ao mercado de trabalho. Ao explicar porque decidiu concorrer ao Senado, Mourão disse que o maior desafio é construir consensos para aprovar as reformas e outras matérias importantes para o país.

Entende que o Governo Federal tem muita dificuldade para fazer os investimentos em infraestrutura, porque não tem dinheiro para isso. “O que encarece os custos da produção industrial.” Para sobrar mais recursos a esta área diz que vai trabalhar contra a renúncia de impostos. Conforme Mourão, há empresas que recebem o incentivo fiscal, mas não contribuem com o governo. “É um vespeiro mexer nisso, mas é uma discussão que deve ser feita.” Projeta acabar com a renúncia em pelo menos R$ 40 bilhões, o que representa 10% de todo o montante de R$ 370 bilhões em insenções.

Na educação, quer avançar nas escolas de turno integral. “É bom para os alunos que intensificam o conhecimento, é bom para a família que vai trabalhar, e é bom para os professores que tem dois turnos para atuar.”

Ouça a entrevista na íntegra

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