Lajeadense: o elemento que une a história empreendedora da cidade

Lajeado Empreendedora

Lajeadense: o elemento que une a história empreendedora da cidade

Trajetória do clube criado para o futebol se confunde com o desenvolvimento econômico de Lajedo e a história de diversas famílias empreendedoras

Lajeadense: o elemento que une a história empreendedora da cidade
Entre as tantas colaborações do clube, o engajamento das pessoas por uma causa coletiva é um dos que mais se destaca. (Foto: Eduardo Dorneles)

Fundado há 111 anos com o objetivo de praticar o esporte que mais crescia no país no início do século 20, o Clube Esportivo Lajeadense reuniu jovens de diversas famílias relevantes para a comunidade local. Tanto tempo depois, a história do Alviazul se confunde com o desenvolvimento de Lajeado e, principalmente, com o crescimento econômico de diversos setores da cidade. Afinal, o clube durante todo esse período foi um verdadeiro centro de convívio e relacionamento.

Um bom exemplo disso é a trajetória da família Lopes, que desde 1966 está vinculada ao clube. Ao começar por Roque Braga Lopes, que jogou e presidiu o Lajeadense; passa por Tomaz Lopes, filho de Roque, que também atuou no Alviazul como atleta e hoje cumpre a função de vice-presidente do Conselho de Administração; e chega a Tomaz Pereira Lopes Filho, o “Tomazinho”, que jogou pelo Lajeadense e conseguiu o acesso ao Gauchão em 2010.

“Então, eu tive um pai jogador e presidente. Joguei e hoje faço parte da direção. E sou pai de jogador. É uma doação filantrópica que corre no sangue. Estamos tentando ajudar com várias pessoas para que o Lajeadense seja do tamanho que a gente acredita que possa ser”, explica.

Essa história das famílias de Lajeado é extensa. O atual presidente do clube, por exemplo, Everton Giovanella, que é um dos maiores ídolos do Alviazul, também teve o pai, Hélio, como presidente da instituição e hoje vê o filho, Luca, vestir as cores do Lajeadense. “O Sr. Hélio foi meu presidente. Assim tem sido feito no Lajeadense desde sua fundação. E como predomina na cidade a cultura das empresas familiares, o clube tem sido esse ponto de encontro entre os empresários”, avalia Lopes.

Um passeio pela Galeria dos Presidentes na sede do clube deixa isso claro. Salta aos olhos nomes importantíssimos para Lajeado. Foi o engajamento dessas e de tantas outras pessoas que permitiu ao clube chegar até aqui. Lopes lembra como nos idos dos anos 1960, Rogério Kappler disponibilizava kombis para levar a comissão de atletas até os jogos em outras cidades, ou como Nestor Heineck, que também jogou pelo clube, chegava nos treinos com os braços queimados pelo trabalho na fábrica de doces da família.

“O que foi visto de mobilização nos últimos dois jogos da Divisão de Acesso mostra o potencial do clube. A gente pode se apropriar dessa questão. Ser o representante de toda a região”, avalia Lopes. Independente do que o futuro reserva, a trajetória iniciada no antigo estádio, ainda à beira da Avenida Benjamin Constant, depois no Florestal e agora na Arena Alviazul traduz o quanto o Lajeadense sintetiza o espírito empreendedor da cidade.

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Ouça o quadro na programação da Rádio A Hora 102.9:

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