Engana-se quem pensa que a eleição deste ano colocará fim a disputa entre Jair Bolsonaro e Luís Inácio Lula da Silva. A eleição pode terminar neste domingo ou ter uma sobrevida até o segundo turno, dia 30 de outubro. Mas, independentemente do vencedor, esta briga continuará por longos anos. Se Bolsonaro for reeleito, Lula, o PT e partidos aliados precisarão encontrar um novo nome para concorrer em 2026 e farão oposição mais ferrenha do que foi feita nestes últimos quatro anos.
Se Lula vencer, a turma de Bolsonaro estará nos quatro anos de seu governo em vigília permanente e certamente com o nome do atual presidente já em campanha como possível candidato novamente. Ou seja, lamentavelmente, imagino quatro anos de “guerra” entre os lados políticos. Ruim para o Brasil.
Confiança
Conversei nos últimos dias com alguns candidatos a deputado radicados no Vale do Taquari e senti confiança em boa parte deles. Temos, exatos, 292.108 eleitores na região, número suficiente para eleger dois deputados federais e até cinco estaduais. Desejo utópico, é claro. Mas não custa sonhar. Confio em poder noticiar que teremos candidato eleito na região no domingo à noite.
Ex-juiz vai bem
Pelo que tenho acompanhado nas pesquisas do Paraná, o ex-juiz Sérgio Moro será eleito senador daquele estado. Moro abriu apoio ao presidenciável Bolsonaro, que lidera as pesquisas por lá. Ensaiou a presidência, pensou em ser deputado e agora pode ser senador. Saiu do ministério brigado com o presidente e pode ganhar uma eleição falando que votará nele.
Curiosidade
Queria ser uma mosquinha para estar na sala dos principais candidatos durante a apuração de domingo. E curioso para saber como serão as manchetes dos jornais no dia seguinte a eleição.
Aumentou o interesse
O tema “votação” apareceu pela primeira vez esta semana entre os dez assuntos mais buscados da internet, conforme dados do Google. Era “votação da Fazenda”, o reality da Record.