Argenta prega eficiência para desenvolver o RS

REUNIÃO-ALMOÇO DA ACIL

Argenta prega eficiência para desenvolver o RS

Candidato do PSC fechou série de reuniões promovidas pela Acil com concorrentes ao governo gaúcho. Empresário do ramo calçadista, defende venda de imóveis ociosos do Estado e ênfase no ensino técnico

Argenta prega eficiência para desenvolver o RS
Com bom humor, Argenta apontou problemas e caminhos para o RS. Crédito: Mateus Souza
Lajeado

Desperdício zero e maior eficiência na gestão pública. Premissas presentes na proposta de Roberto Argenta (PSC) para governar o Rio Grande do Sul, caso seja eleito. Ele fechou ontem, 29, a série de reuniões-almoço promovidas pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) com os concorrentes ao Palácio Piratini.

Depois de 20 anos, Argenta volta a disputar um cargo político após não conseguir a reeleição a deputado federal. Bem sucedido na vida empresarial, decidiu colocar sua experiência a disposição do Estado. “Entendi que os líderes precisam se envolver na política. Quero retribuir aquilo que a vida nos deu a mais”, destaca.

Argenta, que se denomina “o governador do emprego”, diz que é preciso um novo modelo para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. “Estamos cansados de ouvir que Santa Catarina e Paraná estão melhores. Isso ocorre porque nós nos entregamos à burocracia estatal. Não é atoa que 700 mil gaúchos foram embora daqui nos últimos 10 anos”, frisa.

Para o RS alcançar o desenvolvimento econômico, Argenta ressalta que é necessária a valorização da educação e o fortalecimento do ensino técnico e profissionalizante. Além disso, critica desperdício de dinheiro público. “Por que temos um palácio para o governador em Canela? E um zoológico público em Sapucaia do Sul? Precisamos pensar na eficiência”.

Aposta no Brasil

Na palestra, Argenta também destacou que o Brasil vive um momento muito melhor do que as estatísticas afirmam e garante que o país é a “bola da vez” no cenário mundial, comparando-a com a China. “A Europa e os Estados Unidos não querem que o Brasil seja protagonista. Querem ou não, estamos crescendo e teremos muitos anos de prosperidade”.

Ao falar de necessidades do Vale, cita investimentos em infraestrutura e usa o exemplo da ERS-130. “Não podemos esperar 30 anos para duplicar o trecho de Venâncio Aires a Roca Sales. É necessário um plano claro e objetivo”. Ainda, conectou o desenvolvimento turístico com a importância de melhorar a malha viária. “Para ajudar o setor, o Estado tem que melhorar estradas e acessos e ajudar na divulgação”.

Trajetória

Natural de Gramado, Roberto Argenta tem 70 anos, é dono da Calçados Beira Rio, uma das gigantes do ramo no país, além de sócio em outros negócios, como a Termas Romanas Recanto Maestro e a Faculdade Antônio Meneghetti. Na política, foi prefeito e vereador de Igrejinha e deputado federal por um mandato.

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