Brasil e Canabarrense perdem mando de campo

Futebol amador

Brasil e Canabarrense perdem mando de campo

Briga entre torcidas marcou a partida de ida das oitavas de final da competição

Brasil e Canabarrense perdem mando de campo
Foto: Reprodução
Vale do Taquari

A Aslivata anunciou nessa terça-feira à noite a punição da briga entre os torcedores de Canabarrense e Brasil na partida de ida das oitavas de final do Regional.

Em nota, a Aslivata anunciou que os dois clubes perderão um mando de campo e terão de pagar um salário mínimo, além de ganhar 150 pontos de disciplina.

Diretor do Canabarrense, Vanderlei Weiand, o “Peixe”, salienta que a diretoria vai se reunir para entrar com um pedido de recurso na Aslivata em relação à perda de mando de campo.

O dirigente explica que aceita pagar o valor financeiro, mas não compactua com a perda de mando de campo. Cita o episódio que ocorreu na quinta rodada, quando o Brasil recebeu o Palanque, teve arremesso de objeto para dentro de campo e invasão, e na ocasião o clube foi punido apenas com um salário mínimo. “Por que nós perdemos o mando de campo dessa vez? Foi o Brasil quem provocou tudo, acho um absurdo essa punição. As imagens são claras e a gente não pode pagar essa conta”, argumenta.

Peixe comenta ainda que a punição não dada ao Brasil impactou na decisão das oitavas de final. “Se eles perdem os 150 pontos que a gente perdeu agora, a decisão do mata-mata seria na nossa casa, não em Marques de Souza. É um descaso total com quem joga limpo e faz as coisas sérias.”

EC Brasil

Procurado pela reportagem, o presidente do EC Brasil, Tiago Rother, disse que não vai se manifestar sobre o assunto. “Não queremos conversa com ninguém.”

O que diz o regulamento

Segundo o regulamento do Regional Aslivata, o clube poderá recorrer à Junta de Justiça Desportiva Regional (JJDR) quando sofrer alguma punição automática, mas deverá pagar, à Aslivata, o valor referente ao protesto, recurso ou apelação e, se vencer a questão na JJDR, receberá o valor correspondente à punição aplicada, sem juros ou correção, após 48horas do dia do julgamento.

O valor para recorrer de uma decisão é de três salários mínimos, ou seja, R$ 3636,00. Em caso de julgamento, terá um acréscimo de 50% do salário mínimo sem redução que será para a Aslivata.

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