O resultado é o que menos importa. A movimentação da torcida colorada para acompanhar o time feminino na final do Brasileirão é histórica. Até sexta-feira, 25 mil torcedores já haviam garantido ingresso para a decisão contra o Corinthians. Algo inimaginável até então.
Veja só, o recorde de público do Inter na história do time feminino é 7 mil torcedores, na semifinal contra o São Paulo, poucos dias atrás. O número será no mínimo três vezes maior neste domingo. É um sinal de que o futebol feminino vem quebrando barreiras também na nossa aldeia.
Que o abraço da torcida à equipe feminina permaneça para os próximos anos e não apareça apenas em eventuais decisões. Elas vestem a mesma camisa vermelha do time que está na segunda colocação do Brasileirão e merecem este apoio. Será um domingo histórico e marcante no Estádio Beira-Rio.
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Baila, Vini
Um dos principais jogadores do Brasil na atualidade, Vini Jr foi alvo de falas racistas em programa de televisão na Espanha. As suas comemorações viraram tema na imprensa do país, com críticas por parte de Koke, capitão do Atlético de Madrid, e de um empresário que comparou o atleta a um macaco.
Lamentável, mais uma vez. Ao mesmo tempo, as redes sociais se inundaram de mensagens de apoio ao atleta com a hashtag #BailaViniJr. Um dos principais representantes do “futebol alegre”, Vini estará em campo neste domingo contra o rival de Madrid. Se fizer gol, tenho a certeza de que não abaixará a cabeça. Que a felicidade do atleta siga intacta.
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O futebol às vezes é chato
As críticas às danças de Vini Jr. não foram as únicas descabidas nesta semana. Outro craque do Brasil, Neymar marcou gol na Champions e comemorou como tem comemorado, com as mãos nas orelhas e a língua de fora. Recebeu amarelo por suposta provocação. Chegará o momento em que marcar gol será passível de punição no futebol.
