Comissões parlamentares avaliam o pedido do governo de Lajeado para modificar um artigo do Regime Jurídico Único dos Servidores. O trecho em questão diz respeito à licença remunerada por motivo de doença familiar. Pela norma atual, cada concursado tem o direito de se ausentar por até 30 dias no ano para ajudar nos cuidados de pai, mãe, filho(a), cônjuge, companheiro(a) ou dependente. A administração quer reduzir para o máximo de 5 dias.
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Para falar sobre o assunto o programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, recebeu a presidente do Sindicato dos Professores, Rita da Rosa, a presidente do Sindicato dos Servidores, Patrícia Rambo, e a assessora jurídica dos sindicatos, a advogada Ana Lúcia Lopes.
Conforme elas, não houve diálogo com os servidores, o que é essencial para a alteração na lei. Para Ana Lúcia, a cada ano os direitos dos servidores são sacrificados. O vereador Jones Barbosa da Silva, o Vavá (MDB), ficou com o projeto retido. Ele vai conversar com o Executivo.
“Fora da pandemia, o servidor ficou em média um dia fora por ano. Se colocar limite de cinco, e todo mundo resolver ficar fora dois dias, o índice vai aumentar. E quem precisa ficar fora por mais dias devido a doenças graves não poderá”, afirmam.
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