Sou do tempo em que ter uma bandeira do Brasil no carro na semana da Pátria era sinônimo de patriotismo e usar uma peça de roupa vermelha, sinônimo de poder e autoestima. Vai dizer que você, mulher, não se sente empoderada com um lindo vestido vermelho. Nos dias atuais, a visão é outra.
Com a “guerra” declarada de direita e esquerda e uma polarização para saber quem comandará o Brasil nos próximos anos até o uso de uma peça de roupa ou empunhar uma bandeira pode ser perigoso.
Comentei no final de semana com meu filho de que compraria uma bandeira verde e amarela para colocar no carro, afinal, estamos na Semana da Pátria. De pronto ele falou: “vão te chamar de bolsonarista”.
Também no final de semana, usava uma camiseta vermelha e em um supermercado da cidade um conhecido me abordou e falou: “eu não sabia que tu era do PT”. Exemplos pequenos de alguém que nem se importa muito com estes comentários ou atitudes.
Mas fico imaginando os apoiadores de Lula e Bolsonaro, o que devem sofrer no dia a dia, com tanta besteira levada ao extremo. Para evitar qualquer tipo de problema, pelo menos nos próximos dias ou meses, evitarei o uso exagerado do vermelho e não ostentarei bandeira do Brasil, mesmo tendo paixão pela Pátria.
Sem grana
As promessas de envio de recursos do fundo eleitoral para ajudar nas campanhas de candidatos locais não está sendo cumprida pelos partidos. São várias as reclamações de candidatos da região. O fundo partidário, geralmente, serve aos nomes de maior peso ou para aqueles que já são detentores de cargos públicos. Agora é esperar pelos valores ou fazer campanha com recursos próprios. Alguns, inclusive, já cogitaram em abrir mão da campanha.
Os que mandam
A suspensão do piso dos enfermeiros e dos decretos sobre armas mostra, mais uma vez, de que STF e seus ministros têm mais poder que os chefes dos Poderes.
O que prefere?
Você tem saudades dos desfiles de 7 de Setembro das antigas ou prefere as manifestações modernas dos dias atuais?
De outros partidos
Semana passada escrevi sobre um prefeito do Vale ligado ao PP e que abriria apoio candidatura de Eduardo Leite. Confirmou-se na terça-feira, com a vinda de Eduardo Leite para reunião-almoço da ACIL. Prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, estava na comitiva que visitou veículos de imprensa e depois esteve na palestra do ex-governador. Caumo, como muitas lideranças progressistas do Vale, apoia Leite já no primeiro turno. Na Coluna do colega Rodrigo Martini, uma foto ilustra este comentário.
