O retorno de Renato Portaluppi, da forma como foi, pegou muita gente de surpresa. Nem tanto pelo treinador, mas pelas saídas conjuntas de Roger Machado e Denis Abrahão. A verdade é que o Grêmio demorou para tomar essa decisão.
O Tricolor enfrenta seus demônios. Desde o ano passado tenta entender o que é que aconteceu com o clube. De exemplo de gestão no Brasil, passou a errar quase toda a decisão que tomou. Isso resultou em um rebaixamento e na atual campanha pífia na Série B.
Roger não conseguia mais tirar leite da pedra que é o Grêmio. Milagrosamente ficou 17 jogos sem perder na competição. Depois disso foram três derrotas e um empate. Já fazia hora extra no comando.
A questão que fica é: Renato conseguirá fazer diferente? Em um primeiro momento, o retorno do ídolo é uma espécie de jogar para a torcida. É o nome certeiro, que não tem desaprovação, e chega com o pensamento mágico de que dará certo, pois em algum momento já deu. Ao mesmo tempo, é o técnico responsável pelo início da derrocada no ano passado.
O elenco que terá em mãos é pior do que todos que já comandou em Porto Alegre, mesmo assim é suficiente para conseguir retornar à Série A. Assim como o Tricolor provavelmente também subiria com o técnico que acabou de demitir.
O cálculo aponta que cinco vitórias são suficientes para garantir o acesso. Não será fácil, mas Renato deve agregar mais este feito ao seu currículo no clube em que é o maior ídolo.
DOMINGO DE DENSE
O Lajeadense faz neste domingo o primeiro amistoso preparatório à Copa FGF. O momento é para ver como ficou o time de Gelson Conte após a reformulação do elenco. A princípio, a equipe é boa, talvez até melhor do que a da Divisão de Acesso. Serão três amistosos até a estreia da competição que pode colocar o time do Vale na disputa da Copa do Brasil. Mais uma vez, o apoio da torcida será fundamental.