Boas novas

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Boas novas

A Sulgás anunciou a conclusão e início das operações de um gasoduto em Lajeado, o primeiro no interior do estado fora da rede já instalada na Grande Porto Alegre e na descida da serra, conectado com a rede nacional.

Em tempos idos, quando da definição dessa configuração inicial e da própria criação da Sulgás, muitas articulações foram feitas para viabilizar a implantação de um ramal até o Vale do Taquari.

Havia inclusive a perspectiva de viabilizar a passagem do chamado Gasoduto Cruz Del Sur através da depressão central do estado, ligando Uruguaiana a Porto Alegre, aproveitando gás da Argentina e de outra conexão com a Bolívia.

No meio do trajeto estava projetada uma conexão, trazendo o gás encanado para Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Lajeado. O projeto não evoluiu, mas todos os estudos técnicos foram realizados.

Hoje em dia a empresa administra quase 1,5 mil quilômetros de dutos, atende 41 municípios e mais de 75 mil clientes, entre residências, indústrias, estabelecimentos comerciais e postos de abastecimento veicular, além de operar a usina termoelétrica de Uruguaiana.

Agora a Sulgás implantou um gasoduto na cidade, permitindo o acesso a essa fonte de energia a várias importantes indústrias locais, bem como o chamado Novo Centro e o shopping, com a central de abastecimento localizada no bairro Santo André. Bravo! Muito boa iniciativa, que certamente vai avançar com o tempo. Melhor do que isso, só dois disso.


Braço forte, mão amiga

Milhares de valedotaquarienses já passaram pelo serviço militar, principalmente em Bagé e São Gabriel. Seja no 9º. RCB, no 25º. GAC, no 3º. RCMec, no 3º. BLog, na 13ª. Cia Com, no 6º. BEC, ou no QG da 3ª. Brigada de Cavalaria Mecanizada, a Sentinela Avançada.

Du-vi-do que alguém tenha saído desses quartéis ao final do tempo de serviço sem levar consigo muitas boas e gratas lembranças desses tempos de caserna, que nunca se apagam. Não é moleza no começo e até assusta um pouco, mas com o tempo a convivência entre os camaradas vai forjando fortes amizades, sólidas lealdades, num ambiente de fraternidade e respeito.

Quem não passou por isso, comandando ou sendo comandado, tanto faz, nem imagina quão marcantes e profundas são essas vivências. E respeitadas a disciplina e a hierarquia, imprescindíveis numa força militar, o espírito de corpo consolida a união de toda a tropa.

Por aqui não tem quartéis do Exército, o mais próximo é em Santa Cruz do Sul (7º. BIB), por isso desfiles de grupamentos militares dessa força são meio raros. Mas onde eles existem e rotineiramente desfilam nas respectivas cidades dá gosto de ver o orgulho dos jovens soldados marchando e de suas respectivas famílias que acompanham a passagem da tropa, identificando lá no meio do esquadrão, da bateria, do pelotão, seu filho querido garboso e de peito inchado.

Pelo que lembro a última vez que algum contingente da tropa terrestre desfilou por aqui foi em 1992 e encheu os olhos de quem assistiu. Na época deu pra trazer também alguns blindados junto, que ficaram em exposição durante a feira daquele ano.

Lá se vão 30 anos, incrível como esse tempo passa. Mas o braço forte e a mão amiga continuam permanentemente estendidos, desde os tempos dos morros de Guararapes.

Crédito: Exército Brasileiro


LAPSO DA CANETA

No tópico Faça-se a Luz! na coluna de sábado passado, onde leu-se ¨valedotarienese¨, leia-se ¨valedotaquarienses¨. Desculpem a nossa falha, foi um lapso do teclado…


LANGSAM, PORCO DÍO!!!

Observando muitos dos acidentes de trânsito, sobretudo envolvendo diferentes tipos de veículos, chego à conclusão que um dos dois motoristas envolvidos ou ambos nunca dirigiram o outro tipo de veículo, seja carro, moto, caminhão ou ônibus.

Quem está acostumado a rodar com todos os tipos dificilmente se envolve num acidente desses. Já levou algum susto num ou noutro assento e conhece as dificuldades que se apresentam a cada motorista de veículo específico, inclusive nas bikes.

E vale destacar: dirigir um carro é mais fácil que moto, ambos são mais fáceis que dirigir um ônibus ou caminhão. Ainda mais à noite e com chuva caindo, quando a coisa fica bem mais complicada.

Como regra geral, a imprudência e a imperícia são as principais causas de acidentes. E já diziam os antigos: prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.


SAIDEIRA

Repórter entrevistando político mais liso que muçum ensaboado:

– Quero uma posição firme sua sobre esse tema: sim ou não?

– Vou ser bem claro e definitivo: talvez!

(para contatos diretos: camartinix@gmail.com)

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