Além do Nível III da Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental, estudantes do 2º Ano iniciaram o segundo semestre com dupla docência. Em setembro, será a vez das turmas do 3º Ano.
O Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo deve contar, até o final deste ano, com cerca de 250 estudantes abrangidos pelo Ensino Bilíngue, ou seja, com dois professores simultâneos de Língua Portuguesa e Língua Inglesa em sala de aula. Desde o começo de 2022, o projeto contempla seis turmas do Nível III da Educação Infantil (5 anos) e do 1º Ano do Ensino Fundamental (6 anos). Em 1º de agosto, foi a vez de turmas do 2º Ano integrarem o mesmo modelo e, a partir de 1º de setembro, os contemplados serão os estudantes do 3º Ano.
A metodologia de ensino efetiva, aliada aos materiais de alta performance e à qualificação dos profissionais, destaca o diretor Edson Wietholter, traduzem os resultados assertivos e surpreendentes conquistados até aqui, e permitem a antecipação da ampliação do projeto ainda nesse ano. Para exemplificar a eficiência do modelo de ensino, ele cita que os estudantes que integram o bilinguismo desde o início de 2022 já conseguem ter aulas totalmente na Língua Inglesa. “A maior parte do tempo são dois professores, mas essas turmas já estão bem familiarizadas com a língua adicional”, comemora, salientando que os educadores contam com momentos privilegiados para organizar e planejar as atividades com excelência.
Para 2023
A implantação do Ensino Bilíngue no GA será concluído em 2023 com a incorporação do modelo de dupla docência nas turmas do 4º Ano. “Nosso propósito é que o estudante do GA alcance, até o 4º Ano, habilidades e competências para entender e falar a Língua Inglesa, sem a preocupação inicial com a leitura e escrita, que será mais efetiva nos níveis seguintes.” Wietholter acrescenta que, neste cenário, percebe-se uma mudança de órbita na cultura institucional do colégio. “Com a conclusão do projeto, assumiremos integralmente o posicionamento de Escola Bilíngue. Nosso estudante será proficiente e estará preparado para os desafios da vida, especialmente no mercado de trabalho.”
Percepções das famílias
“Dad, do you like tomato?”
A frase acima, que na tradução para o Português quer dizer ‘Pai, você gosta de tomate?’ surpreendeu Juliana Bozetti e Leonardo Alves Labres durante um almoço da família. O questionamento em Inglês foi feito pelo filho Lucas, de 6 anos, aluno do 1º Ano do Ensino Fundamental do GA, que tem aulas bilíngues desde o início do ano. “Em outra situação, pedimos para ele explicar um trabalho e antes de começar falou ‘Yes. I’m ready to show now’. Embora o Lucas não chegue em casa comentando sobre as aulas (até porque para ele esse é o normal e não a novidade) a gente percebe que gosta e tem tido bom desempenho. Nos surpreendemos com algumas palavras mais inusuais no seu vocabulário. Também percebemos que nas questões digitais ele tem ganhado muita autonomia, entrando e saindo de jogos no videogame, navegando em menus de configuração com tranquilidade, mesmo na Língua Inglesa.”
As expectativas são as melhores. “Ficamos muito felizes desde que soubemos que a metodologia seria implantada a partir da turma do Lucas. Na nossa percepção, essa é a melhor forma de absorver um outro idioma, cotidianamente e em fase de alfabetização”, salientam Juliana e Leonardo.
Inglês de forma lúdica
O estudante do 2º Ano do GA, Francisco Benjamin Dal Molin Vieira, de 7 anos, começou a ter aulas bilíngues em 1º de agosto e as expectativas dos pais Naiara Dal Molin e Elias Medeiros Vieira são as mais positivas. “Esperamos que ele se familiarize cada vez mais com o Inglês, pois é um idioma extremamente necessário nesse mundo globalizado. O Francisco está gostando muito da experiência, da professora, inclusive falou que a teacher ‘não sabe Português’, porque só podem conversar em Inglês com ela”, recordam.
Apesar do pouco tempo da metodologia na turma, Naiara e Elias percebem evoluções no desenvolvimento do filho. “O Francisco já aprendeu sobre famílias, números e vai aprender muito mais, segundo ele.” Para os pais, outro ponto positivo do projeto é que a Língua Inglesa é apresentada de maneira lúdica. “Eles não se preocupam em escrever ou com a gramática, isso naturaliza o contato com o Inglês. O nosso filho está bem empolgado com as aulas”, afirma o casal.
Aprendizagem natural
A partir de setembro, a estudante do 3º Ano, Olívia Thomaz Comel Closs, de 8 anos, terá aulas pelo modelo bilíngue e a mãe Letícia Maria Thomaz Comel aposta em um significativo avanço na aprendizagem da filha. “A vivência diária com a Língua Inglesa, nesta faixa etária, com dois professores em sala de aula, é o grande diferencial. Acredito que a aprendizagem seja mais natural, pois elas não têm medo de errar, não esperam o modo perfeito para falar uma frase. Ao contrário, falam, erram, são corrigidas e aprendem o tempo todo. Logo eles irão ver os ganhos ao assistir desenhos e filmes em Inglês, entender músicas e se expressar em Inglês com a mesma facilidade do Português. E quando for introduzida a gramática, ler gibis e livros, e redigir seus próprios textos”, salienta. “A geração da Olívia vai precisar do Inglês como algo básico para o futuro e acredito que essa necessidade será suprida na própria escola, no dia a dia, com o Projeto Bilíngue”, projeta Letícia.
créditos das fotos: divulgação