Os brasileiros dormem mal, e a pandemia pode ter contribuído para agravar ainda mais o problema. A conclusão é de um novo estudo, feito por cientistas da USP e da Unifesp e publicado na Sleep Epidemiology, segundo o qual 65,5% dos brasileiros relatam problemas relacionados ao sono. As mulheres são as mais afetadas: respondem por um terço dos casos, um dado recorrente em outros estudos nacionais e internacionais.
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Em participação no quadro Saúde em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, o neurocirurgião Roberto Wagner Cunha diz que, neste sentido, o principal problema é a síndrome do ronco e apneia. “As pessoas roncam e acham que é normal”, afirma ao pontuar que é preciso buscar ajuda médica.
Conforme o especialista, o ronco está associado à apneia do sono — parada respiratória. Por sua vez, a apneia está relacionado ao aumento do número de acidentes vasculares cerebrais, infartos agudos do miocárdio e mortes súbitas.
Para o tratamento, é utilizado aparelho que monitora por meio de aplicativo e abre as vias respiratórias: o Cpap. Ele atua como um compressor de ar silencioso. Conforme o neurocirurgião, o equipamento está disponível na clínica Medicina do Sono, que atende em Lajeado e região.
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