“Ser DJ é fazer o público curtir o momento por meio de cada batida”

ABRE ASPAS

“Ser DJ é fazer o público curtir o momento por meio de cada batida”

OS DJs conduzem a balada, têm a missão de levantar os frequentadores de casas noturnas com o seu som, fazer a experiência valer a pena. Há quase dez anos, esse universo faz parte da vida de Matheus Eduardo Grana, 24, natural de Teutônia e criado em Westfália. Enquanto constrói seu nome nas festas de toda a região, almeja a projeção nacional e a apresentação para milhares de pessoas.

“Ser DJ é fazer o público curtir o momento por meio de cada batida”
Crédito: Arquivo Pessoal
Teutônia

Como ingressou na carreira de DJ?

Bom, quando tinha 14 anos comecei a “brincar “com um software que simula um CDJ (aparelho de CD player que possui recursos próprios para utilização por DJs na função de tocar músicas armazenadas em pen drives, por exemplo). Me apeguei a isso e vi que era uma paixão.

Então, comecei a postar sets de música eletrônica na internet e um dia me chamaram para tocar em uma festa de 15 anos. Eu não tinha noção de como começar, mas aceitei o convite e fui ao evento. Uma pessoa me indicou para outra e assim dei os primeiros passos.

Com o aprendizado na prática, por qual caminho decidiu seguir na profissão?

Toquei em uma série de eventos sociais, de todos os portes, nos primeiros anos. Mas meu sonho não era esse. Eu sempre quis ser DJ de casa noturna, de festa mesmo.

Foi quando fiz um curso em Lajeado para aprimorar a prática. O professor, então, começou a me colocar em algumas boates da cidade e arredores. Foi um pequeno salto que abriu um leque de oportunidades.

Como é a rotina? E os preparativos?

Sou especializado em funk, mas como ainda toco em eventos sociais, preciso me manter atualizado com as músicas do momento, estar atento às tendências para sempre surpreender o público. Claro, sem esquecer as canções que marcaram época.

Sem dúvida, o funk e as eletrônicas são os ritmos mais dominantes nas casas hoje em dia. Antes de qualquer show, há sempre um frio na barriga diferente. Mas a sensação quando estou no palco é ótima.

Quais são as tuas referências na área?

Os nomes mais conhecidos, acredito que pela maioria dos profissionais, são DJ GBR, Dennis DJ, Pedro Sampaio. Mas não posso deixar de mencionar Bratti SC, Jonatas Felipe, Albino. Todos são demais.

Um momento que você considera marcante? Um Sonho?

Quando terminei o set na boate Opium Club, em Lajeado. Casa cheia, aplausos e galera gritando meu nome. Foi algo inexplicável, tremia de emoção. Trabalho para ser reconhecido em todo o país. Para o futuro, pretendo lançar funks próprios.

O que é “ser DJ”?

Ser DJ é, por meio da música, levar energia e fazer o público aproveitar o momento por meio de cada batida. Isso serve de combustível para nunca parar. Ter foco, dedicação e, principalmente, gente que te apoia ao seu lado também faz diferença.


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