Estado confirma transmissão comunitária de varíola dos macacos: “Não há razão para pânico”, diz infectologista

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Estado confirma transmissão comunitária de varíola dos macacos: “Não há razão para pânico”, diz infectologista

Conforme Guilherme Campos, a letalidade não chega em 1% dos casos. São 29 confirmações em 14 municípios gaúchos. Não há registro de caso no Vale do Taquari

Estado confirma transmissão comunitária de varíola dos macacos: “Não há razão para pânico”, diz infectologista
Guilherme Campos, infectologista (Foto: Rodrigo Gallas)
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Seis dias após Porto Alegre afirmar que está em transmissão comunitária da varíola dos macacos, agora é o governo do Estado que confirma a mesma situação para todo o Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (18), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que em 22 dos casos confirmados, em diferentes municípios, não há como identificar a origem da infecção.

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Em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, o médico infectologista Guilherme Campos diz que apesar do avanço da doença, não há razão para pânico, já que a letalidade é considerada baixa. Não chega em 1%. Ao todo, são 29 casos confirmados em 14 municípios gaúchos. Não há registro de caso no Vale do Taquari.

Campos explica que a varíola dos macacos deixa, na maioria dos casos, de uma a três lesões, diferente do divulgado inicialmente, quando imagens com a pele tomada por lesões era compartilhada. As lesões são mais comuns na área genital e anal. “É muito parecida com catapora. As lesões iniciam como se fosse uma picada de mosquito que fica maior. Ela faz uma bolha no topo que rompe, se transforma em ferida que seca, cria uma bolinha em cima, e regride. Pode ficar até uma cicatriz.” Este processo dura cerca de 20 dias.

Não é necessário usar máscara. Apenas a pessoa com a doença deve usar. A transmissão ocorre por contato cutâneo, na maioria dos casos em relação sexual. O enfermo deixa de transmitir apenas depois de as lesões na pele desaparecerem.

Ouça a entrevista na íntegra


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